Limites e desatenções de Raquel Dodge, a PGR. Por Luis Nassif |
Cidadania | |||
Qua, 28 de Fevereiro de 2018 06:54 | |||
Não se deve culpar a Procuradora Geral da República (PGR) por todos os pecados da Lava Jato. Por exemplo: 2. Não endossou o pedido da Polícia Federal de quebra de sigilo bancário de Michel Temer. Está certa, ela. Golpista, chefe de organização criminosa, ou qualquer outra qualificação que se lhe dê, o fato é que Temer é presidente da República. Permitir a quebra de sigilo bancário de um presidente da República é conferir um poder abusivo à PF. E fica-se nisso.
Está certo que a maior blindagem aos tucanos seja do seu principal amigo no STF (Supremo Tribunal Federal), o tal algoritmo, que joga todas seus casos para o mesmo Ministro Gilmar Mendes. Foram premiados sucessivamente Aécio Neves, Aloysio Nunes, José Serra e Cássio Cunha Lima. De qualquer modo, Dodge comporta-se como seu antecessor, Rodrigo Janot, como caudatária da Lava Jato, o grupo constituído por juízes, procuradores, delegados e jornalistas. Em um momento único na redemocratização, com intervenção militar, abusos de toda ordem, parcialidade, justiçamento, Raquel Dodge caminha para se tornar uma PGR irrelevante. Artigo publicado originalmente em https://jornalggn.com.br/noticia/limites-e-desatencoes-de-raquel-dodge-a-pgr
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