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“Mercadistas” fazem a crise e se mudam para o exterior. Por Fernando Brito
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Dando o que Falar
Ter, 28 de Agosto de 2018 06:52

fernandoBritoO “mercado” diz que sabe o que é melhor para o Brasil, mas quando o deixam livre para reger o país, dá-nos crise após  crise. Ganha dinheiro na prosperidade geral e, claro, também ganham dinheiro nos tempos de infortúnio coletivo.

Mas, com crise, animam-se mais que nunca a tomar “providências urgentes” contra seus efeitos na degradação da vida, do aumento da indigência, do clima de violência e medo que se instala, transbordando das áreas de pobreza.

Mudam de país.

Segundo reportagem da BBC feita com dados da empresa global de pesquisa de mercado New World Wealth, “pelo terceiro ano consecutivo, o Brasil ficou no top 10 de países com maior fuga de indivíduos donos de US$ 1 milhão ou mais em ativos, somando 12 mil ‘emigrantes classe A’ desde 2015.”

Devem ser mais, porém, pelos dados da Receita Federal que registram uma saída definitiva do Brasil de perto de 70 mil pessoas desde o início da crise, em 2014, até o final do ano passado.

“Em 2013, último ano antes do agravamento da crise econômica, foram 9.887 declarações. Desde então, a cifra não parou de crescer anualmente, atingindo 21.701 declarações em 2017. Entretanto, o número de brasileiros que foram viver no exterior é provavelmente maior, já que nem todos informam essa saída ao governo”. diz a BBC.

Vão longe os tempos em que se dizia, como gracejo, que “a única saída para o Brasil era o Aeroporto do Galeão”. Há Cumbica, e São Paulo ficou entre as sete cidades do planeta que mais perderam residentes de alta renda para o exterior.

Ao contrário das levas de imigrantes pobres, que merecem cercas e campos de concentração, estes mudantes ricos não dão problemas: “milionários e bilionários (…) dificilmente recorrem ao setor público em busca de saúde e educação ou concorrem aos empregos locais mais disputados.

E a cidadania?

Ora, compra-se:

“Os Estados Unidos facilitam o estabelecimento legal do novo cidadão rico no país. O mecanismo mais comum – e diretamente ligado à capacidade de investimento do candidato – é o visto EB-5, que concede o green card em troca de um investimento mínimo de US$ 500 mil (cerca de R$ 2 milhões) em uma empresa, desde que gere empregos para trabalhadores americanos”

Bem diferente das crianças mandadas para as jaulas por lá.

Como cantava Nat King Cole: what a wonderful world!

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Artigo publicado originalmente no Tijolaço

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