O ministro Paulo Guedes, palestrando para empresários, disse que Lula é “o capeta” e vai jogar o país no caminho da miséria. Estranho as falas desse ministro, que já declarou que filho de

Ela não era nascida quando a Folha difamava brasileiros que resistiam ao regime de tortura e morte, mas presta hoje serviço equivalente: perde a democracia

A esta altura do campeonato, 9 em cada 10 analistas vão dizer que a eleição está resolvida. Não que se saiba o vencedor, não é isso.

Uma democracia que funcione poderia facilmente livrar-se de Trump e dos seus sósias. Uma democracia fracassada e o liberalismo falido garantem a sua supremacia

Saiu na Folha de S. Paulo (20/08/2022), artigo do Samuel Pessôa, economista e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV) com o título “Por que é tão caro construir refinarias no Brasil?”. (Pessôa, Por que é tão caro construir refinarias no Brasil?, 2022)

Confirmou-se o que alguns vinham prevendo há tempos: Bolsonaro chega competitivo às eleições. Apesar de tudo que fez e deixou de fazer, ele tem condições de vencer, ainda que não seja o favorito, dados os seus altos índices de rejeição.

Vivemos tempos paradoxais. Durante muito tempo depois da Revolução Francesa, as forças políticas de esquerda foram as mais relutantes em aceitar os limites da democracia liberal.

A que padrão miserável foi relegado o Brasil para se ver na contingência de saudar como um ato de resistência a fala de Alexandre de Moraes ao tomar posse na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Augusto Aras se tornou a encarnação nua e sebosa de omissão do sistema de justiça. Ao lado de Artur Lira, senhor do Secretão e da degradação do processo legislativo, forma a dupla de bloqueio do novo coronelismo brasileiro.

Proponho, querido e paciente leitor, que conversemos hoje sobre um tema vasto e complexo que adquiriu urgência nos anos recentes, em especial em 2022. Refiro-me, como indica o título deste artigo, ao declínio do Ocidente.