A afirmação:  “Quer conhecer uma pessoa? Dá-lhe poder, para ver a força do seu caráter” vale para entender comportamentos na esfera da política nacional, mas também em outros marcos institucionais.

Outro dia perguntei se os brasileiros iam esperar que Genoino morresse para se mexer. Foi a mesma sensação que tive agora, e não só agora, para dizer ao verdade, ao ver a entrevista que a Folha deu com o jurista português José Joaquim Gomes Canotilho.

Ontem, alguém me disse no Facebook que o Feminismo valoriza mulheres às custas dos homens e que, para tal, nos castra. Ele estava certo.

O deputado José Genoíno está experimentando na pele uma situação inacreditável numa democracia. Precisa mobilizar a família, os amigos, as pessoas com alguma consciência social, proteger o bom mais precioso na existência de qualquer pessoa -- o direito à vida.

A fuga de Henrique Pizzolato traz um efeito colateral interessante nos debates em torno do Mensalão. Subitamente, por conta do “drible da vaca” (expressão de um leitor do DCM) dado em Joaquim Barbosa, Pizzolato ganhou holofotes que jamais tivera estes anos todos.

O julgamento do caso do “Mensalão” foi político e inconstitucional, na avaliação de Celso Antônio Bandeira de Mello, que é reconhecido como um dos mais brilhantes e respeitados juristas brasileiros.

Deve haver algo de profundamente errado com um sistema tributário em que a perspectiva de pagar um piso salarial de modestos  R$ 1.860 reais ao magistério, em 2014, dispara as sirenes do colapso sistêmico nas prefeituras e governos estaduais.

Está na história dos grandes momentos da resistência brasileira à brutalidade uma ação do advogado Sobral Pinto. Na defesa de um preso político chamado Harry Berger, no pior período da era Getúlio Vargas, Sobral invocou a Lei de Proteção dos Animais.

Janio de Freitas, veterano que – por ser veterano – goza de uma rara liberdade na grande imprensa, denuncia fortemente a postura criminosa e bárbara de Joaquim Barbosa.