Cidadania
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Seg, 26 de Abril de 2010 08:33 |
No
fim
das contas, a função primordial do ministro Gilmar Mendes à frente do
Supremo
Tribunal Federal foi a de produzir noticiário e manchetes para a falange
conservadora que tomou conta de grande parte dos veículos de comunicação
do
Brasil. De forma premeditada e com muita astúcia, Mendes conseguiu fazer
com que
a velha mídia nacional gravitasse em torno dele, apenas com a promessa
de
intervir, como de fato interveio, nas ações de governo que ameaçavam a
rotina, o
conforto e as atividades empresariais da nossa elite colonial. Nesse
aspecto, os
dois habeas
corpusconcedidos ao
banqueiro Daniel Dantas, flagrado no mesmo crime que manteve o
ex-governador do
Distrito Federal José Roberto Arruda no cárcere por 60 dias, foram nada
mais que
um cartão de visitas. Mais relevante do que tudo foi a capacidade de
Gilmar
Mendes fixar na pauta e nos editoriais da velha mídia a tese quase
infantil da
existência de um Estado policialesco levado a cabo pela Polícia Federal
e, com
isso, justificar, dali para frente, a mais temerária das gestões da
Suprema
Corte do País desde sua criação, há mais cem anos.
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Meio Ambiente & Sustentabilidade
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Seg, 26 de Abril de 2010 08:33 |
No
fim
das contas, a função primordial do ministro Gilmar Mendes à frente do
Supremo
Tribunal Federal foi a de produzir noticiário e manchetes para a falange
conservadora que tomou conta de grande parte dos veículos de comunicação
do
Brasil. De forma premeditada e com muita astúcia, Mendes conseguiu fazer
com que
a velha mídia nacional gravitasse em torno dele, apenas com a promessa
de
intervir, como de fato interveio, nas ações de governo que ameaçavam a
rotina, o
conforto e as atividades empresariais da nossa elite colonial. Nesse
aspecto, os
dois habeas
corpusconcedidos ao
banqueiro Daniel Dantas, flagrado no mesmo crime que manteve o
ex-governador do
Distrito Federal José Roberto Arruda no cárcere por 60 dias, foram nada
mais que
um cartão de visitas. Mais relevante do que tudo foi a capacidade de
Gilmar
Mendes fixar na pauta e nos editoriais da velha mídia a tese quase
infantil da
existência de um Estado policialesco levado a cabo pela Polícia Federal
e, com
isso, justificar, dali para frente, a mais temerária das gestões da
Suprema
Corte do País desde sua criação, há mais cem anos.
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Cidadania
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Qua, 21 de Abril de 2010 13:06 |
O clima é de velório na TV Globo!
Em menos de 24 horas, a poderosa emissora foi obrigada a retirar do ar
um
comercial comemorativo dos seus 45 anos que custou uma fortuna -
envolvendo
vários artistas e milionária produção. O clip parecia uma peça
publicitária do
presidenciável demotucano José Serra. Utilizava um bordão semelhante ao
da sua
campanha, "O Brasil pode mais", com as estrelas globais em coro
implorando
"todos queremos mais", e trazia em destaque o número 45, o mesmo da
legenda do
PSDB - inclusive com uma fonte de letra bastante similar.
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Meio Ambiente & Sustentabilidade
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Qua, 21 de Abril de 2010 13:06 |
O clima é de velório na TV Globo!
Em menos de 24 horas, a poderosa emissora foi obrigada a retirar do ar
um
comercial comemorativo dos seus 45 anos que custou uma fortuna -
envolvendo
vários artistas e milionária produção. O clip parecia uma peça
publicitária do
presidenciável demotucano José Serra. Utilizava um bordão semelhante ao
da sua
campanha, "O Brasil pode mais", com as estrelas globais em coro
implorando
"todos queremos mais", e trazia em destaque o número 45, o mesmo da
legenda do
PSDB - inclusive com uma fonte de letra bastante similar.
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Cidadania
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Qua, 21 de Abril de 2010 13:05 |
Aos 92 anos, o historiador britânico Eric
Hobsbawm continua um feroz crítico da prevalência do modelo
político-econômico
dos EUA. Para ele, o presidente americano Barack Obama, ao lidar com as
consequências da crise econômica, desperdiçou a chance de construir
maneiras
mais eficazes de superá-la.
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Meio Ambiente & Sustentabilidade
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Qua, 21 de Abril de 2010 13:05 |
Aos 92 anos, o historiador britânico Eric
Hobsbawm continua um feroz crítico da prevalência do modelo
político-econômico
dos EUA. Para ele, o presidente americano Barack Obama, ao lidar com as
consequências da crise econômica, desperdiçou a chance de construir
maneiras
mais eficazes de superá-la.
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Cidadania
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Qua, 21 de Abril de 2010 12:41 |
O professor Boaventura de Sousa Santos dispensa apresentações: doutor em sociologia do direito pela Universidade Yale, professor titular da Universidade de Coimbra, é hoje conhecido como um dos principais, senão o principal intelectual da língua portuguesa na área de ciência sociais. Entre seus diversos livros, dois deles, publicados recentemente no Brasil, merecem destaque: Pela Mão de Alice e A Crítica da Razão Indolente. Nascido em Portugal, Boaventura teve a sua trajetória intelectual intimamente ligada ao Brasil. Desde a pesquisa sobre pluralismo legal feita nas favelas do Rio de Janeiro nos anos 70 às suas constantes visitas a Porto Alegre para estudar o orçamento participativo, o país sempre esteve associado às preocupações do autor. Atualmente, o professor Boaventura está envolvido em uma pesquisa sobre a reinvenção da emancipação social. Para ele, existe no mundo atual uma enorme dissociação entre a experiência e a expectativa. Cada vez temos experiências mais avançadas nas áreas de democracia participativa, produção alternativa e multiculturalismo, entre outras. No entanto, nessa última modernidade, os indivíduos desistiram de associar experiência com expectativa de mudança social. A grande sensação, nesse período pós-muro de Berlim, é a do desperdício da experiência. Boaventura acredita que é possível reconstruir a idéia de emancipação social justamente a partir de experiências bem-sucedidas em áreas como produção alternativa e democracia participativa. Para ele, essas experiências estão localizadas nos países do sul e precisam ter os seus elementos emancipatórios explicitados e conectados. Nessa entrevista à Teoria e Debate, o professor Boaventura explica a sua trajetória intelectual e trata da questão da reinvenção da emancipação social.
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Meio Ambiente & Sustentabilidade
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Qua, 21 de Abril de 2010 12:41 |
O professor Boaventura de Sousa Santos dispensa apresentações: doutor em sociologia do direito pela Universidade Yale, professor titular da Universidade de Coimbra, é hoje conhecido como um dos principais, senão o principal intelectual da língua portuguesa na área de ciência sociais. Entre seus diversos livros, dois deles, publicados recentemente no Brasil, merecem destaque: Pela Mão de Alice e A Crítica da Razão Indolente. Nascido em Portugal, Boaventura teve a sua trajetória intelectual intimamente ligada ao Brasil. Desde a pesquisa sobre pluralismo legal feita nas favelas do Rio de Janeiro nos anos 70 às suas constantes visitas a Porto Alegre para estudar o orçamento participativo, o país sempre esteve associado às preocupações do autor. Atualmente, o professor Boaventura está envolvido em uma pesquisa sobre a reinvenção da emancipação social. Para ele, existe no mundo atual uma enorme dissociação entre a experiência e a expectativa. Cada vez temos experiências mais avançadas nas áreas de democracia participativa, produção alternativa e multiculturalismo, entre outras. No entanto, nessa última modernidade, os indivíduos desistiram de associar experiência com expectativa de mudança social. A grande sensação, nesse período pós-muro de Berlim, é a do desperdício da experiência. Boaventura acredita que é possível reconstruir a idéia de emancipação social justamente a partir de experiências bem-sucedidas em áreas como produção alternativa e democracia participativa. Para ele, essas experiências estão localizadas nos países do sul e precisam ter os seus elementos emancipatórios explicitados e conectados. Nessa entrevista à Teoria e Debate, o professor Boaventura explica a sua trajetória intelectual e trata da questão da reinvenção da emancipação social.
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Cidadania
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Seg, 19 de Abril de 2010 22:10 |
Uma conquista da juventude brasileira o voto facultado aos jovens entre 16 e 17
anos é, ainda hoje, objeto de debates e polêmicas no conjunto da população. Apesar
do aumento significativo do número de alistados dentro desta faixa etária[2] são
muitos os que se manifestam contra essa conquista e afirmam: "Ah, já que não pode
ser preso porque o menor de 18 pode votar?", "Ora, se não pode ser responsabilizado
por seus atos, porque o jovem pode escolher os governantes do país?".
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Última atualização em Qua, 28 de Abril de 2010 22:27 |
Meio Ambiente & Sustentabilidade
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Seg, 19 de Abril de 2010 22:10 |
Uma conquista da juventude brasileira o voto facultado aos jovens entre 16 e 17
anos é, ainda hoje, objeto de debates e polêmicas no conjunto da população. Apesar
do aumento significativo do número de alistados dentro desta faixa etária[2] são
muitos os que se manifestam contra essa conquista e afirmam: "Ah, já que não pode
ser preso porque o menor de 18 pode votar?", "Ora, se não pode ser responsabilizado
por seus atos, porque o jovem pode escolher os governantes do país?".
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Última atualização em Qua, 28 de Abril de 2010 22:27 |
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