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O filme “ADONIRAN – MEU NOME É JOÃO RUBINATO”, do diretor Pedro Serrano, estreia no dia 23 de janeiro
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Qua, 22 de Janeiro de 2020 04:54

adoniranestreiaADONIRAN – MEU NOME É JOÃO RUBINATO”, de Pedro Serrano, estreia nesta quinta-feira, 23 de janeiro, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Aracaju, Porto Alegre, Brasília, Maceió, Manaus, Palmas, Ribeirão Preto, Itanhaém e Poços de Caldas.

O longa acompanha a vida e a obra de Adoniran Barbosa (1910-1982), o maior nome do samba paulista, autor de sucessos como “Trem das Onze” e “Saudosa Maloca”. Por meio do acervo pessoal do artista, imagens de arquivo raras e depoimentos de amigos e familiares, o público poderá descobrir um personagem multifacetado, que retratou a sua São Paulo em canções e personagens de rádio. Tendo a cidade como coadjuvante, o documentário traça um paralelo entre a metrópole de hoje e aquela vivida por Adoniran. Numa jornada por seu universo criativo, cheio de controvérsias alimentadas por ele mesmo, revela-se, por trás da figura pitoresca e de fala engraçada, um artista profundamente sensível às mazelas do povo. 

As músicas de Adoniran estão no imaginário e na memória de todos os brasileiros, são crônicas perfeitas da realidade do povo e muitas delas retratam a transformação da São Paulo provinciana numa megalópole ao longo do século XX. Escutando suas letras, o diretor de ADONIRAN – MEU NOME É JOÃO RUBINATO, Pedro Serrano, sempre achou que eram muito visuais e decidiu fazer o curta-metragem “Dá Licença de Contar” (que abrirá as sessões do documentário em alguns cinemas), uma viagem onírica pelo universo criativo do sambista.  

O curta fez muito sucesso e acabou sendo o ponto de partida para desenvolver o filme em formato de longa-metragem. “Nesse meio do caminho senti a necessidade de me aprofundar no personagem Adoniran Barbosa, de conhecê-lo melhor e consequentemente apresentá-lo novamente ao público. Afinal, mais de três décadas passadas de sua morte, ninguém jamais havia feito um filme sobre o maior nome do samba paulista e, sorte a minha, essa bola sobrou pra mim”, comenta o diretor. 

ADONIRAN – MEU NOME É JOÃO RUBINATO contou com a ajuda de todos os familiares e amigos vivos do cantor para poder ser realizado e com uma extensa pesquisa de imagens de arquivo. Mesmo com a dificuldade de acesso aos arquivos da Cinemateca Brasileira, a equipe de produção conseguiu imagens raras de filmes em que Adoniran atuou nos anos 30, 40 e 50. Além disso, a equipe contou com o acervo pessoal do artista, que continha roteiros de rádio dos programas que ele fazia na década de 50, fotos, objetos pessoais e um material muito pitoresco da música “Figlio Unico”, a versão de enorme sucesso do “Trem das Onze” na Itália.  

Por fim, com auxílio do Conjunto João Rubinato, foi possível colocar no filme gravações raras feitas por ele no começo de carreira e o trabalho deles “Adoniran em Partitura”, que traz músicas inéditas encontradas pelo conjunto. 

Sou fã sim de Adoniran, mas acima de tudo sou um cineasta paulistano e sinto que essa era uma história que eu poderia contar com propriedade. Falar de Adoniran é falar de São Paulo e de alguma maneira de algo que me pertence; suas histórias que narram o desenvolvimento de uma cidade voraz onde tudo vai abaixo para dar lugar a um prédio fazem parte da história de todos nós que habitamos essa metrópole. Me lembro de ter contato com seus sambas pela primeira vez ainda na primeira infância, através do professor de música da escola e acredito que pra muita gente ocorre da mesma maneira, a obra dele é passada de geração em geração de forma oral e, assim, sua obra se torna parte da formação cultural paulistana e, porque não, brasileira. Acima de tudo, acredito que essa história merecia e deveria ser preservada e resgatada através do filme”, diz o diretor Pedro Serrano.  

A obra vai além da figura do grande músico Adoniran Barbosa, é um filme sobre a pessoa Adoniran, o homem por trás do músico e poeta, e não fala apenas sobre seu papel no cenário musical. Intencionalmente, o diretor faz aqui um retrato humano e verdadeiro, que envolve todas as contradições inerentes a uma pessoa. Por mais que o espectador possa querer ver um filme sobre a conhecida figura divertida de Adoniran Barbosa, encontrará também nesse filme a história de João Rubinato, um poeta sensível e batalhador, para quem nem tudo era apenas brincadeira. 

Sinopse:

Adoniran Barbosa, autor de sucessos como "Trem das Onze" e "Saudosa Maloca", carrega o título de maior sambista paulista de todos os tempos. A cidade de São Paulo era a personagem principal de suas canções e radionovelas. Através de imagens de arquivos raras e nunca vistas antes, o compositor e cantor paulistano, que faleceu em 1982, é redescoberto pelo público. 

Ficha técnica

ADONIRAN – MEU NOME É JOÃO RUBINATO
Direção e Roteiro: Pedro Serrano 
Produção: Cao Quintas, Cassio Pardini, Pedro Serrano, Frederico Lapenda 
Pesquisa: Pedro Serrano e Christian Grinstein 
Fotografia: David Rossetto e Pedro Serrano 
Montagem: Christian Grinstein, Gabriel Peixoto, Pedro Serrano 
Desenho de Som: Danilo Chen 
Música Original: Arthur Decloedt 
Trilha Sonora: Rafael Benvenuti 
Produção executiva: Jacqueline Manzini 
Produtora: Latina Estúdio e Nation Filmes 
Co-produção: Canal Brasil 
Distribuição: Pandora Filmes 
País: Brasil 
Ano: 2018 
Duração: 92 min. 
Classificação: livre 

SOBRE O DIRETOR
Pedro Serrano é diretor e roteirista.  
Seu primeiro documentário, "Luto em Luta", um libelo contra a violência no trânsito ganhou Melhor Longa-metragem no 1ºMobfilm.  
Seu curta-metragem “Dá Licença de Contar”, baseado na obra de Adoniran Barbosa,  foi exibido em diversos festivais nacionais e internacionais e venceu os prêmios: Melhor Filme – Júri da Crítica no 43º Festival de Gramado; Premio Canal Brasil de Curtas no  43º Festival de Gramado;  Melhor Filme – Júri Popular no Festival de Internacional de Curtas e Documentários de Bilbao (ZINEBI 57) ; Melhor Curta-Metragem no Grande Prêmio Canal Brasil de Curtas; Melhor Direção de Arte na Mostra SESC do Cinema Paulista; Premio CineB  do Cinema Brasileiro.  
Seu último documentário "Adoniran, Meu Nome é João Rubinato" abriu o É Tudo Verdade 2018 e venceu Melhor Montagem e Melhor Trilha Sonora no 13º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro. 
Atualmente trabalha desenvolvendo novos projetos de longa-metragem. 

SOBRE A NATION FILMES
A Nation é uma produtora brasileira independente de entretenimento e publicidade que desenvolve, co-financia e comercializa suas produções audiovisuais originais, eventos culturais e exposições. Entre os principais projetos de seus sócios estão: • “Avengers - Guerra Infinita” (2018) produção executiva das filmagens no Brasil. • “Amazon Adventure 3D” (2017) IMAX, coprodução Brasil-Inglaterra-Canada, exibido nos principais museus do mundo • “Steve Jobs - O Visionário” Exposição em São Paulo (MIS) e Rio de Janeiro (Píer Mauá). • Trem das Onze - Uma Viagem pelo Mundo de Adoniran", exposição no Farol Santander, • “Missão Pet” série com Alexandre Rossi no NatGeo • “Back Track” série no canal VH1. • “Rosa Morena” longa metragem em coprodução com Dinamarca, lançado em 22 países, Melhor Filme – escolha do público na Mostra Internacional de SP, Melhor Filme Cinequest EUA, Festival Int. de Marrocos, entre outros. 
Atualmente a Nation faz a produção executiva de um webreality e produz uma serie de tv além de filmes publicitários e clipes. Para 2020 desenvolve dois longas, uma serie, um documentário e duas exposições. A Nation investe em produtos comerciais e novos talentos. www.nationfilmes.com 

SOBRE A LATINA ESTUDIO
Atuando no mercado de entretenimento desse 2008, a Latina Estudio conta em seu line-up com coproduções exibidas e premiadas em diversos festivais globais, dentre eles: Tony Manero (Melhor filme em Havana, Turim e Varsóvia) e Post Mortem ( Melhor Filme em Cartagena, Competição Oficial em Veneza), ambos do chileno Pablo Larraín; Garcia (Melhor Filme 100% Colômbia em Cartagena, melhor atriz em Gramado), do colombiano Chepe Rugeles; Esteros (Melhor Filme da Crítica em Gramado; Direção em Gramado), do argentino Papu Curoto. Em 2019, a Latina Estudio assina os filmes Jorginho Guinle, Só Se Vive Uma Vez, de Otávio Escobar e Laços, Turma da Mônica, de Daniel Resende. Tendo participado em todas as ações transmídia do projeto Adoniran Barbosa (curta-metragem Dá Licença de Contar, Programa de TV com as inéditas Se Assoprar Eu Posso Acender de Novo, exposição Trem da Onze), em 2020 assina também a produção do documentário Adoniran, Meu Nome é João Rubinato. 

SOBRE A PANDORA FILMES
A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kie?lowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho, ambos ganhadores da Palma de Ouro do Festival de Cannes. 

Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Gustavo Steinberg, Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Roberto Moreira, Beto Brant, Fernando Meirelles, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Armando Praça e Gabriela Amaral Almeida. 

Em 2019, a distribuidora criou o projeto Caixa de Pandora que visa programar filmes premiados, escolhidos através de uma cuidadosa curadoria para serem exibidos em salas comerciais da rede Cinépolis, em 20 cidades do Brasil.

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