A Jornada de Dança da Bahia comemora a nona edição de sua história, explorando o tema “Todo artista é um revolucionário”. O evento, realizado pela Escola Contemporânea de Dança, sob a direção da dançarina Fátima Suarez, encerra sua programação na Sala Principal do Teatro Castro Alves, no dia 15 de novembro (quarta-feira), às 20h, apresentando “A Jornada do Quixote”, encenada pelos alunos da Escola Contemporânea de Dança. 

Inspirado no livro “D. Quijote de La Mancha”, de Miguel de Cervantes “A Jornada do Quixote” se baseia em palavras chaves retiradas do texto, como coragem, honra, liberdade, desafio, aventura, amor, loucura, para construir cenas que apresentam a filosofia do Quixote. A construção e a pesquisa de movimento deste trabalho foram feitas ao longo do ano e tiveram como base improvisações que geraram uma criação coletiva de todos os alunos e professores envolvidos no projeto.

Em “Impressões da Rússia”, as coreografias “Dubinuska” e “Varshavianka”, de Isadora Duncan, são encenadas com músicas do Coro do Exército Vermelho, numa remontagem de Lori Belilove, Fátima Suarez e Rachel Neves, fruto de residência artística promovida pela Jornada de Dança. Estas danças, criadas durante o período em que Isadora Duncan viveu na Rússia, logo após a revolução de 1917, junto a danças funerais pela memória de Lênin, foram apresentadas pelas alunas da escola Isadora Duncan em toda a Rússia, Sibéria e nas maiores cidades da China. São surpreendentes seus efeitos sobre o público. Para além do seu significado revolucionário, estão imbuídas de muita beleza plástica.

A IX Jornada de Dança da Bahia tem patrocínio da Termonorte, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com realização do Ministério da Cultura (MinC).