Enquanto seu mais recente espetáculo, “Cão Sem Plumas” (2017), viaja pelo Brasil e pelo mundo, Deborah Colker, cuja companhia conta com o patrocínio da Petrobras desde 1995 e da Votorantim desde 2019, revisita uma coreografia lançada em 2005, na Alemanha, e que não remontava desde 2012, até sua reestreia o ano passado, em Minas Gerais e São Paulo.
“Nó” é um marco na trajetória de Deborah. Foi quando ela “virou a esquina”, como diz. Interrompeu sua premiada investigação sobre movimento e espaço – que resultou em “Velox” (1995), “Rota” (1997), “Casa” (1999) e “4 por 4” (2002) – para mergulhar naquilo que vê como “a tragédia e a complexidade dos impulsos humanos”. O tema de “Nó” é o desejo.
“’Cão Sem Plumas’ me dilacerou, me esvaziou. Senti a necessidade de voltar ao ‘Nó’, rever o lugar onde minhas perguntas e angústias começaram a mudar. Eu tinha certeza de que não havia feito tudo o que precisava com ‘Nó’”, explica. A coreografia de “Cão Sem Plumas”, baseada em poema de João Cabral de Melo Neto e executada por bailarinos cobertos de lama, valeu a Deborah o prêmio Benois de la Danse, tido como o Oscar da dança.
“Nó” volta completamente transformado. Há mudanças cenográficas, a trilha sonora ganha mais temas compostos por Berna Ceppas e a música “Carne e Osso”, da banda Picassos Falsos, embala um duo romântico. As modificações que Deborah realizou na coreografia são frutos de seu amadurecimento nos últimos 13 anos. “O corpo é o lugar do desejo. E o corpo erotiza quando dança. ‘Nó’ tem essa liberdade, mas só agora, 13 anos depois da estreia, é que me sinto mais segura para tratar disso”, diz.
O primeiro ato começa com uma árvore no centro do palco. São 120 cordas, representando laços afetivos. Os bailarinos as soltam aos poucos, até que se assemelhem a uma floresta. Eles se valem de técnicas como a bondage (uso de cordas para controle da dor e do prazer). “No primeiro duo, o homem amarra a mulher por escolha dela. Dominação e submissão estão presentes na consciência plena de ambos. Não há liberdade sem dor, não há prazer sem consciência”, afirma Deborah, que tem o irmão, Flavio Colker, na codireção.
No segundo ato, a companhia dança dentro e em torno de uma grande caixa transparente criada por Gringo Cardia, diretor de cenografia. Se as cordas apontam para a natureza, a caixa evoca o mundo urbano. “O desejo e os enigmas começam no corpo e saltam para fora da forma que conseguem”, diz Deborah.
Na trilha sonora da primeira parte, além de criações de Berna Ceppas e Kassin, há trechos de Ravel e Alice Coltrane. Na segunda, estão preciosidades como “My One and Only Love”, com Chet Baker; “Coisa nº 9”, de Moacir Santos; e “Preciso Aprender a Ser Só”, de Marcos Valle e Paulo Sergio Valle, na voz de Elizeth Cardoso.
Os figurinos, que transmitem erotismo e também delicadeza, são do estilista Alexandre Herchcovitch. A iluminação é de Jorginho de Carvalho, parceiro de longa data de Deborah. A direção de produção é de João Elias, fundador da companhia.
Local: SALA PRINCIPAL do TCA.
Data: 25 e 26/07/2019 às 21h.
Classificação: LIVRE
Lotação: 1.554 Lugares
NÃO SERÁ PERMITIDO O ACESSO APÓS INICIO DA APRESENTAÇÃO
CRIANÇAS DE 0 A 12 ANOS PAGAM MEIA-ENTRADA.
NGRESSOS:
SEM LIMITE DE COTA DE MEIA ENTRADA
A a Z - 140,00/70,00
Z1 a Z11 - 75,00/37,50
DESCONTO: *(APENAS NAS BILHETERIAS FIXAS)
*40% sobre a inteira para:
- assinantes do Clube Correio;
- funcionários da Petrobras;
- portadores do cartão Petrobras.
Meia Entrada: Válida para estudantes, idosos, pessoas com deficiência e jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes, conforme Lei nº 12.933 de 26 de dezembro de 2013 e Decreto 8.537, de 5 de dezembro de 2015.
Atenção Estudantes: De acordo com a lei federal nº12.933, em vigência desde 01/12/2015, para ter acesso ao benefício da meia entrada você deve apresentar a CIE – Carteira de Identificação Estudantil, que deve conter:
- Nome completo e data de nascimento; Foto; - Grau de escolaridade e nome da instituição de ensino na qual o estudante esteja matriculado; - Data de validade até o dia 31 de março do ano subsequente ao de sua expedição; - Certificação digital.
Não serão aceitos boletos bancários, declaração de matrícula e carteirinhas fora do padrão acima. *A comprovação da meia entrada deverá ser apresentada no ato da compra e no dia do evento.
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