Acontece em Salvador, no último domingo de março, dia 29, show do grupo percussivo Aguidaví do Jêje. O evento será no Galpão Cheio de Assunto localizado na Av. Djalma Dultra e, contará com as participações de Seu Matheus Aleluia, Peu Meurray e Vj Gabiru.

Criada há 14 anos pelo percussionista Luis Carlos, o Aguidaví do Jêje é um grupo Afro percussivo inovador referendado  nos toques de candomblé da nação Jejê-Mahin. Uma orquestra de voz, percussão e violão que se auto intitula Ritual Percussivo. Com performances surpreendentes suas apresentações trazem diálogos rítmicos que impressionam até os músicos mais renomados, como pode ser comprovado em matéria publicada na Folha de São Paulo sobre participação dos mesmos no último Percpan - Panorama Percussivo Mundial.

Formada por 15 músicos/ogãs com idade entre 10 a 29 anos o Aguidaví foi a maneira que o músico Luizinho do Jêje encontrou para contribuir na educação das crianças de seu bairro, “Eu posso dizer que toda inspiração para criar o grupo veio dessas crianças. Primeiro era só percussão, depois eu fui inserindo a levada do violão e outros elementos da nossa identidade aí virou este projeto que conhecemos hoje” revela o líder do grupo.

O trabalho do grupo tem como destaque a influência da música instrumental percussiva, mas, incrementa com letras que rememoram cantigas de candomblé e trovas originas da cultura popular baiana. Com arranjos inusitados o grupo reuni em clima harmônico atabaques, surdos, caixa, agogô, pandeiro, caxixi e outros instrumentos construídos pelos próprios integrantes da Banda. Apesar de jovens, os integrantes do Aguidaví do Jêje são experientes e já tocaram com nomes importantes da música baiana.

Origem do nome:

O nome AGUIDAVI é o nome dado a vaqueta utilizada para tocar atabaques de candomblé. Medindo geralmente entre 25cm e 30cm os Aguidaví são feitas de galhos de árvores. Geralmente goiabeira e araçazeiro.