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Domingueiras XC. Por Sérgio Guerra
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Ter, 16 de Outubro de 2018 01:05

Sergio_Guerra2“Assim caminha a humanidade...” como diz o compositor, portanto ainda vamos precisar de algum tempo, para conseguirmos ter uma visão mais objetiva ou clara do processo que estamos vivendo, tanto no mundo como no Brasil,

se bem que naquele o maior número de acontecimentos nos permite vislumbrar o crescimento de um movimento conservador do que já se tenta definir como um “ódio a política”, especialmente contra os métodos e processos organização da sociedade, como os já considerados “superados” ou “tradicionais” partidos políticos ou mesmo os sindicatos, se bem que pela esquerda “movimentos” tem tentado se organizar enquanto partidos com alguns pequenos sucessos, apesar das grandes expectativas que apresentam ter.

Em nosso caso brasileiro, é muito difícil até se caracterizar as últimas eleições, se bem que alguns elementos podem ser inicialmente apontados, mesmo correndo sérios riscos de cometer equívocos, que poderão ser melhor percebidos em pouco tempo, inclusive neste 2º
Turno, já no próximo dia 28 do corrente mês. Senão vejamos, nossas dificuldades de classificação, a 1ª, como já anunciamos acima é o seu caráter “conservador”, pois se houve uma grande desmoralização dos grandes partidos, com a sua redução de bancadas e mesmo a
“nanificação” de algumas candidaturas, em que a de Marina, com sua Rede que se revelou com pouca “Sustentabilidade”, apesar do nome/pretensão, e Meireles, com seu (?) (P) MDB, que o abandonou ainda no 1º Turno.

Ainda que não possamos considerar como algo de muito moderno as nossas estruturas partidárias, reprodutoras na maioria das vezes de estruturas familiares, em que os filhos, netos e outros aparentados reproduzem o velho estado patrimonialista, em que o público é
substituído pelo familiar/privado, basta considerar as várias reproduções na própria família do candidato até então vitorioso que além de bem colocado, ainda carregou 2 filhos, para o Senado e para a Câmara, além do folclórico Isidoro, pai e filho, que reproduzem além da família, o assistencialismo religioso e homofóbico. Por outro lado, a derrota dos remanescentes da 2ª geração do carlismo, praticamente dizimados, com as derrotas de Benito Gama, os Vieira Lima, Imbassay e até os Aleluia, Irmão! Perdão, pai e filho.

Por outro lado, se entre os grandes partidos o PT, foi o que menos sofreu e continua com a maior representação na Câmara, apesar das grandes derrotas de última hora com as candidaturas ao Senado, praticamente vitoriosa pelas pesquisas até a última hora, de Dilma e Suplicy, respectivamente em Minas e São Paulo, vitimados pela onda bolsonarista, no Nordeste houve uma forte resistência e garantiu grandes vitórias ao petismo, restando saber o que acontecerá nesse 2º Turno, posto que o apoio de Ciro, parece que não acontecerá visto que apesar da declaração do seu comandante e da deliberação partidária, os seus candidatos remanescentes tem aderido à onda para tentar sobrevier e garantir seus mandatos.

Enfim, a julgar pela eleição dos militares, de todas patentes e instituições, de religiosos e do agronegócio, a famosa base da “Bala, Bíblia e do Boi”, o BBB do Congresso, além das bancadas familiares, nos apontam para um Congresso Nacional cada vez mais próximo da “Tradição, Família e Propriedade”, tristemente famosa como a base ideológica da Ditadura Militar de 1964, inspiração e modelo do candidato amplamente mais bem votado no 1º Turno, o que nos anuncia ásperos tempos, especialmente se confirmar a anunciada “redução do estado”, com as consequentes privatizações de nossas empresas e riquezas que nada mais é do que a entrega ao capital internacional.

 

Deste modo, só nos resta sonhar com uma pouco provável retomada da consciência do eleitorado brasileiro e, como aconteceu no Nordeste, o Brasil se volte para o seu ansiado futuro de liberdade, igualdade e fraternidade.

NB) Vamos esperar que o assassinato de Moa do Catendê seja apenas um incidente de briga de bar e não prenúncio de uma grande onda de violência contra a história e lideranças populares. Aliás, a facada é a nova moda, sendo que a em Bolsonaro é bem demora da e conveniente.

14102018.

Sérgio Guerra.
Licenciado, Mestre e Doutor em História
Professor Adjunto da UNEB,.DCH1 Salvador.
Conselheiro Estadual de Educação - BA.
Colunista Político Semanal do Portal Mais Bahia.
Presidente do Instituto Ze Olivio IZO
Cronista do site "Memorias do Bar Quintal do Raso da Catarina".

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Última atualização em Ter, 16 de Outubro de 2018 07:13
 

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