O Brasil está sendo governo por um energúmeno, entreguista e com fortes indícios de ligação com o crime organizado.

De outro lado os xerifes togados querem se assenhorear da política, praticando uma justiça seletiva, afrontando as instituições e estuprando a Constituição.
O pior Congresso da história da República, onde predominam aberrações, atores pornô, milicianos, pastores picaretas, grileiros e gangsteres de diversos matizes, continua sendo um grande balcão de negócios, revelando a clara demagogia do bordão da “nova política”.
Por trás de tudo isso, um Czar da Economia quer acabar com a Previdência Social para entregar um trilhão ao mercado financeiro e liquidar o patrimônio público e as riquezas estratégicas do país, como o pré-sal, para o esbalde das multinacionais e dos grandes grupos econômicos.
Nos outros ministérios, a demência e o delírio de figuras como Damares e Velez dão o tom.
Os oligopólios da mídia, que muito contribuíram para que o país chegasse a esse estado de coisas, se omitem, esperando a concretização do butim da Previdência.
O STF tenta reagir, mas se desmoralizou ao compactuar com o golpe de 2016, e ser conivente com as ilegalidades cometidas pelos justiceiros da Lava Jato.
A caserna adquiriu uma autoridade inédita, desde a o fim da ditadura militar, o que é péssimo para a democracia e mostra o grande erro histórico que foi não julgar os crimes cometidos pelo regime militar.
A esquerda, perseguida e massacrada pela mídia, revela pouca capacidade de reagir, até para libertar o maior líder popular do país, mantido como preso político, em uma solitária em Curitiba.
Resta a tênue esperança de que a mobilização popular possa reverter essa situação tão sombria e adversa.
Um pouco maior é a esperança de que o governo do miliciano caia de podre, como laranja bichada na beira da estrada, o na verdade que é o que ele é.

Dante Luchesi é professor

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