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Bolsonaro simboliza a tristeza e o fim. Por Arthur Dazzani
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Sáb, 04 de Abril de 2020 02:07
Arthur_DazzaniBolsonaro é uma pessoa ruim, malévola, doentia, com quem sua mãe lhe pedia para não fazer amizades.

Bolsonaro é triste. Enclausurado dentro do próprio ego que o ceva, não sabe enxergar nada além do que a própria limitação lhe deu.

Bolsonaro não serve para um chopp, um cafezinho na padaria, uma transa furtiva (não consigo imaginar, senão pagando), um passeio Socrático (ele não sabe o que isso significa), um por do sol na prosa, um confidente, alguém com quem contar...

Bolsonaro simboliza o que há de amargo na vida, o que de fel existe na terra, a escuridão do vazio sem estrelas, o poço sem água, a seca a mostrar seus galhos mortos.

Bolsonaro é o símbolo do homem infeliz, frustrado, sem sal, sem graça, sem sol, amargurado, vingativo, vil, que nunca experimentou um passeio pelo bosque, nunca se introspectou com uma Tocata de Bach, os prelúdios e os noturnos de Chopin, os temas de Ennio Morricone, um filme de Chaplin.

Bolsonaro é uma espécie que morrerá na mais profunda solidão, por mais gente que haja em sua volta.

Aqui não entra partidarismo ou qualquer coisa de cunho ideológico. É o que sinto quando o vejo e o ouço.

Bolsonaro não ouviu Cartola, Nelson Cavaquinho, Tom, Vinícius, Villa Lobos, Caymmi, Baden, Ney, Milton, Bethânia, Caetano, Gil. Que dirá Roberto Mendes!

Bolsonaro não chorou vendo os filmes de Fellini, Almodóvar, Tornatore, nunca se impressionou com Pasolini, nunca decorou ou silenciou para ouvir um poema de Vinícius, Drummond, Quintana, Neruda, Pessoa, Mário e Oswald de Andrade, Bandeira, Manoel de Barros, Gullar (deveria ler "Poema Sujo"), Clarice, Shakespeare, Baudelaire, Maiakovski...

Jamais se deliciou assistindo uma peça de Garcia Lorca, Tolstói. Nunca leu Jorge Amado, Cecília Meireles, Dostoiévski, Saramago, Suassuna.

Bolsonaro é o espectro mais imundo da sociedade, o homem sem alma, sem paixões, sem um enigma a ser desvendado, uma sub espécie precária, nauseante, rasa, fedorenta, claudicante, imbecilizado, senil e infantil, mas de uma infância sem vida e sem amor.

Bolsonaro simboliza a tristeza e o fim.

(Arthur Dazzani)

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