O Brasil continua sem planejamento, tanto para a distribuição dos exames para detectar a COVID 19 (RT-PCR), cerca de 6,86 milhões, a custo médio individual de $350,00 cada, que correm o risco de perder a validade, agora em janeiro, quanto como para distribuir as vacinas quando chegarem, o que se espera para breve, conforme preveem os especialistas da área. Além da cloroquina, produzida pelo Exército, por ordem do presidente, irresponsavelmente tão somente para seguir as maluquices do presidente Trump, posto que não existe nenhuma orientação científica para tal. A pergunta que não quer calar é: quem ganhou, ganha ou continuará faturando em cima dessas práticas.

Enquanto isto continuam as agressões do filho do presidente á China, pelas mídias sociais, agora a respeito da tecnologia digital do telefone G5, em que o Brasil pretende seguir o agora pelo derrotado, e em fim de mandato, presidente dos EUA, no que é secundado pelo ministro de Relações Exteriores e pelo próprio vice-presidente da República. Tal postura recebeu o tratamento de
“infame”, pelo sempre formal e maior parceiro comercial do Brasil, nos últimos 11 anos, a China.

Por outro lado, o governo continua aumentando sua postura “negacionista”, tanto da COVID 19, a qual o presidente chamou de “GRIPEZINHA” e agora tentou negar e foi desmoralizado pela mídia que mostrou sua fala neste sentido. Enquanto o ministro da Saúde inova, nessa linha de comportamento dizendo que no Brasil “não é “2ª Onda” é “Repique” (???). Enquanto isto ainda nesta semana o presidente Bolsonaro se recusou a depor no processo em que é investigado na
tentativa de intervir na Polícia Federal para proteger os filhos, e talvez a si próprio, no envolvimento nos esquemas das “rachadinhas da ALERJ”, conforme denunciou o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, citando a famosa “reunião do dia 20 de abril”. Ele tem medo de que?

E por fim, neste domingo de 2º turno de eleições no Brasil, “... prá não dizer que não falei de flores”, em que infelizmente deve haver uma série de derrotas das esquerdas, salvo algumas exceções, visto a capacidade que tem os setores mais
conservadores de se reunir nestas ocasiões, quero destacar a fala do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, quando diz que espera que neste momento não haja os problemas do 1º turno, quando houve um “atraso de quase 3 horas” (???). Vale lembrar que as nossas eleições/apurações são totalmente informatizadas, ao contrário das norte-americanas que ainda são de papel e manuais e Bolsonaro quer copiar. Que inveja das apurações das eleições norte-americanas!

29/11/2020.

Sérgio Guerra.

Professor Adjunto da UNEB,.DCH1 Salvador.
Conselheiro Estadual de Educação - BA.
Colunista Político Semanal do Portal Mais Bahia.
Presidente do Instituto Ze Olivio IZO
Cronista do site "Memorias do Bar Quintal do Raso da Catarina".

Compartilhe: