Cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país é gerado pelo setor de eventos, conforme registro da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Atingido por uma crise sem precedentes, estima-se que a categoria tenha contabilizado um prejuízo de R$ 129 bi ao longo de 2020.

Além do rombo financeiro, consequências indiretas da pandemia de covid-19 - como a dissolução de 580 mil postos de trabalho na área e o cancelamento nacional de mais de 300 mil eventos - somam instabilidades do setor para o ano vigente, segundo dados da União Brasileira dos Promotores de Feiras (Ubrafe) e a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE).

Ainda de acordo com a ABRAPE, 90% dos eventos previstos para ocorrer no país em 2020 foram adiados, cancelados ou se encontram irresolutos. Esse cenário, segundo o empresário e candidato a vereador de Salvador Carlos Lopes (PROS), revela a desestruturação e adaptação tardia da categoria frente a tribulações em capitais do Brasil.

Auxiliando profissionais da área com o panorama 2021, Carlos listou 5 insights e reflexões sobre o futuro do setor de eventos, levando em conta ensinamentos originados da pandemia.

Confira abaixo:

DRIVE-IN

“Sucesso de bilheteria, o cinema ou shows drive-in continuam sendo uma opção viável para 2021. O resgate da memória afetiva do brasileiro, somada à comodidade, ar de ‘novidade’ e segurança compõe as vantagens do modelo. Esse ‘novo’ negócio conseguiu resgatar a agenda do setor, bem como reaquecer o emprego na categoria em diversos estados”, elucida o candidato.

PLATÉIA DIGITAL

“Se existe algo que passava despercebido em festas e celebrações são os convidados digitais. Até certo ano isso seria considerado fonte de dúvida quanto a empregabilidade no setor, entretanto, a pandemia nos mostrou que é possível fazer eventos digitais, para uma plateia que surpreendeu. Podemos pensar, nos próximos anos, para aqueles parentes distantes que não podem ir até a festa, métodos em que eles se sintam presentes na celebração, através de uma plateia digital”

DESBUROCRATIZAÇÃO

“Como trabalho há anos no setor, percebo que a dificuldade de empregar também parte de burocracias envoltas em empresários do ramo. O tamanho da máquina pública e a sua burocracia impede o desenvolvimento do setor, o surgimento dos empregos e que o dinheiro chegue no bolso dos trabalhadores. Com a pandemia, isso ficou evidenciado. Quantas políticas públicas foram destinadas a esse departamento? Deve haver, no mínimo, uma luta pela desburocratização do setor”

ENTRETENIMENTO É RENTÁVEL

“Engana-se quem acredita que daqui pra frente, o setor de eventos, que engloba cultura, entretenimento e corporativismo não será rentável. A expectativa é que passada a crise, o setor torne a aquecer em níveis próximos ou superiores aos dos anos passados. Após tantas dificuldades que chegaram com a pandemia, é provável que os consumidores busquem mais distrações e atividades para se divertirem, a exemplo de festas, celebrações, shows, entre outros”

ESTABELEÇA MUDANÇAS NO CONTRATO

“A pandemia pegou diversos empresários e associados (bufês, floricultura, freelancers, fotógrafos) de surpresa, portanto, o aprendizado que fica com a crise são as turbulências sem precedentes. Ao atender clientes futuramente, é preciso que os profissionais da área de eventos coloquem cláusulas de emergência nos contratos, a fim de não saírem completamente prejudicados com consequências externas aos seus serviços. Respeitando as condições dos clientes, estabeleça cláusulas de segurança, evitando um crash nas finanças”, conclui.

Para entrar em contato com o candidato Carlos Lopes, acesse a página do Instagram @carlosaa_lopes, entre em contato através do WhatsApp 71 98885–3464 ou e-mail  Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

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