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Cresce interesse dos brasileiros por reformas, móveis e decorações; aponta Sebrae
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Qua, 25 de Novembro de 2020 19:03

MarcioBarreto_FotoDivulgacaoUm balanço da Agência France Presse (AFP) identificou que um terço da população mundial - cerca de 2,8 bilhões de pessoas - esteve sob restrições sociais para barrar o contágio da SARS-COV-2. Entre diversas consequências, o resultado desse isolamento incidiu diretamente no setor de imóveis. De acordo com o “Think With Google”, o confinamento injetou ânimo no mercado imobiliário global, devido as mudanças na rotina e comportamento dos consumidores.

Já no Brasil, a pandemia do novo coronavírus impactou negativamente o mercado de imóveis. Ocupando a 3ª posição entre nações com mais casos da doença, segundo o Center for Systems Science and Engineering (CSSE)?—?Johns Hopkins University, a insegurança a respeito da crise no país levou 86% dos interessados a adiarem as decisões de compra ou aluguel de um imóvel, conforme a pesquisa “DataZAP”, pertencente ao Grupo Zap.

O estudo “DataZAP” mostra ainda que 54% dos profissionais do setor imobiliário notaram um aumento no cancelamento das negociações. Mesmo com a taxa Selic no menor patamar histórico (2% ao ano), 64% dos interessados na compra de imóveis insistiram em esperar até novembro para adquirir uma casa, ainda conforme registrado pela pesquisa.

O faturamento mensal dos empresários que atuam no segmento de “construção civil” também foi afetado. Segundo o resumo setorial mais recente do Sebrae—?Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, 89% dos empresários declararam uma queda nas receitas do mês, levando a suspensão do contrato de mais de 24% dos trabalhadores do setor (engenheiros civis, arquitetos, mestre de obras, pedreiros, ajudantes, pintores, eletricistas, dentre outros).

A crise na categoria, no entanto, não pegou de surpresa o baiano Márcio Barreto, formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). A frente do escritório “Arquitetura do Barreto”, o profissional teve que se readaptar junto a 20% dos pequenos negócios, que declararam usar ferramentas digitais para manter o funcionamento durante a pandemia, ainda segundo dados do Sebrae.

Não foi fácil, mas conseguimos nos adaptar para as novas necessidades do mercado, oferecendo serviços no ramo de arquitetura através do digital, em virtude da crise. A pandemia, em seu legado, transformou o estilo de viver de consumidores e profissionais, com hábitos que provavelmente continuarão, no mínimo, até 2021”, relata o arquiteto.

Apesar das quedas registradas no mercado imobiliário brasileiro, a pandemia gerou resultados positivos para o “mercado de móveis”?—com alta de 30%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Somente residências e empresas foram as maiores responsáveis pelas mudanças dos ambientes—?47%, conforme atestado pela startup Archademy. A venda online de itens decorativos não ficou atrás, com aumento de 23%.

O “Lar Doce Lar” dos brasileiros ainda passou por mais mudanças em 2020. Segundo um estudo do mês de outubro pelo Sebrae, intitulado “Boletim de Tendência Construção Civil”, houve um aumento significativo nas pesquisas sobre reformas de ambientes, móveis e decoração por parte dos brasileiros. E não para por aí. Inserido há 7 anos no mercado de Arquitetura, Márcio Barreto afirma que nunca presenciou uma mudança tão expressiva no conceito interno dos lares, consequência da pandemia de Covid-19.

A escolha dos móveis, por exemplo, tem mudando conforme as novas necessidades. Antigamente era muito comum ter peças em madeira pesada, com um design mais volumoso. É possível perceber que atualmente há uma disposição de modelos no mercado muito focada em móveis minimalistas. Até mesmo a escolha de revestimentos e tipos de piso estão associados a um cuidado especial a longo prazo. Essas mudanças, não só em ambientes internos, mas como todo o mercado, fazem parte do legado da pandemia em consumidores, profissionais, casas, escritórios, apartamentos, entre outros”, conclui.

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