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Evento gratuito da campanha Novembro Laranja, alerta sobre causas e prevenção do zumbido no ouvido
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Qua, 20 de Novembro de 2019 18:44

Clarice_Saba_-_Foto_de_divulgacaoDentro da programação do Novembro Laranja, a médica otorrinolaringologista Dra. Clarice Saba realiza a 2ª Edição do Workshop sobre Zumbido, Hiperacusia e Misofonia. O evento acontece no próximo dia 26 de novembro, terça-feira, às 19h30, no auditório do Sindimed-BA, na Rua Macapá, 241, Ondina. O o bjetivo do evento é esclarecer sobre esses sintomas que afetam a audição e trazem muitos transtornos aos pacientes. As inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo Sympla: www.sympla.com.br. Mais informações pelo telefone: (71) 3555-2555.

O Novembro Laranja é uma campanha nacional que visa a conscientização sobre zumbido, intolerância à sons (hiperacusia e misofonia) e perda auditiva. “É um alerta à população sobre medidas de prevenção para esses quadros. Se não houver cuidados devidos com a audição, os sintomas podem surgir ou ser agravados”, afirma Dra. Clarice Saba.

A otorrinolaringologista convidou para compor a programação do Workshop uma equipe multidisciplinar: a fonoaudióloga Neila Cristina Silva; a nutricionista Juliana Pinheiro; a médica endocrinologista Betânia Oliveira, além da fisioterapeuta Leila Peres e o dentista Márcio Lisboa.

Com o objetivo de alertar a população sobre o zumbido no ouvido, acontece nacionalmente a 14a Edição da Campanha Novembro Laranja. "O zumbido é um barulho que se ouve em uma ou nas duas orelhas, ou na cabeça, sem fonte externa sonora", explica a médica otorrinolaringologista Dra. Clarice Saba, que atua na mobilização. A campanha também visa a conscientização sobre hiperacusia, misofonia e perda auditiva.

Especialista nessas áreas, Dra. Clarice Saba diz que o zumbido afeta cerca de 15 a 20 por cento das pessoas. Ela esclarece que o zumbido não é uma doença, é um sintoma, que pode estar presente o tempo todo, ou pode ser intermitente. Por outro lado, Clarice Saba comenta que se uma pessoa sofre quando há alguém, ao lado, clicando uma caneta, por exemplo, pode apresentar misofonia.

“Trata-se de um sintoma caracterizado pela intolerância a sons repetitivos. Quem tem esse quadro sofre profundamente com barulhos aparentemente simples, como o mascar de um chiclete. Podem ser barulhos baixos, mas repetitivos”, afirma.

Há indivíduos que têm ainda grande dificuldade de suportar sons cotidianos que são bem tolerados por outros. “Uma pessoa com hiperacusia, uma condição de intolerância a sons, pode sofrer mesmo com sons baixos, o barulho de água corrente, de talheres batendo, de algumas vozes etc.”.

Para quem sofre com os sintomas citados aqui, a Dra. Clarice Saba recomenda que marque uma consulta com um médico otorrinolaringologista com área de atuação e zumbido. Segundo ela, é necessário verificar, o quanto antes, se a pessoa é portadora de zumbido, misofonia ou hiperacusia.

No diagnóstico são utilizados diversos exames visando identificar a causa ou as causas que acometem cada paciente de zumbido e tratá-las. Por isso, o tratamento tem que ser personalizado. “Quanto mais precoce buscar a causa e tratamento do zumbido, maior a chance de cura. Quando tratamos o zumbido e o paciente é colaborativo, pode melhorar ou até ter cura. No mínimo, é possível devolver qualidade de vida ao paciente “, Clarice Saba.

“Em 80% dos casos de pacientes portadores de zumbido a causa é por perda auditiva. Em 20%, se deve a outros motivos. Pode haver associação de causas”, afirma. A médica otorrinolaringologista alerta que a exposição ao barulho pode causar perda auditiva irreversível, tendo como primeiro sintoma o zumbido.

Entre as principais causas do sintoma, ela cita: medicação (mais de 200 medicamentos podem levar ao zumbido); postura errada e alterações na coluna; alteração na articulação temporomandibular (ATM) e oclusão dentária; hipertensão; estresse e depressão. Também podem causar zumbido, segundo ela, alterações em: colesterol ou triglicérides; hormônios da tireoide; de açúcar ou insulina; entre outros fatores.

A Campanha Novembro Laranja tem como um dos seus pontos principais a disseminação de informações para prevenir o zumbido no ouvido e a perda auditiva. “Evite o que possa aumentar o zumbido nos ouvidos. Recuse também o uso abusivo açúcar e da cafeína”, orienta Dra. Clarice Saba.

Ela destaca que se a pessoa trabalha em construção civil, indústria, aeroporto ou em outros lugares em que está constantemente exposta ao barulho, deve utilizar equipamentos de proteção individual para proteger a audição. Pontua também a necessidade de abaixar o volume e controlar o tempo do uso de fones de ouvido. “Com o tempo, a exposição a sons altos pode danificar a cóclea, o computador dos ouvidos, causando perda de audição e tendo o zumbido como primeiro sinal”, ressalta a médica otorrinolaringologista.

No quesito de zumbido também é importante o cuidado geral com a sua saúde física e mental. “Faça exercícios físicos regularmente, tente reduzir a carga de estresse, evite alimentos não saudáveis, não facilite com o controle de pressão e glicemia (açúcar), faça o seu check up periodicamente, busque atividades que promovam o relaxamento. Crie rotinas saudáveis”, recomenda Dra. Clarice Saba.

Ela recomenda também que se alguém tem dificuldade em ouvir ou entender, deve pedir a seus amigos e familiares para encará-lo ao falar, para que possa ver seus rostos, seus lábios. “Ver suas expressões pode ajudá-lo a compreendê-las melhor.  As pessoas podem até fale mais alto, mas não devem gritar. Se em uso de aparelho auditivo, manter o tom da voz normal, sem nem sequer falar alto. Além disso, falar devagar e com mais clareza”, sinaliza Dra. Clarice.

Sobre Clarice Saba (www.drazumbido.com.br):

Dra. Clarice Saba, também conhecida como Dra. Zumbido, é médica otorrinolaringologista especializada em Zumbido no ouvido. Graduou-se pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, em 1983. Conferencista especializada no tema, tem histórico de palestras realizadas em países da Europa, América do Norte e América Latina.

É uma das fundadoras e é diretora técnica do Centro de Otorrinolaringologia da Bahia (CEOB). É idealizadora dos Programas de Apoio a Pacientes com Hiperacusia e Zumbido (PAHZ) da Escola Bahiana de Medicina e do Hospital Santa Izabel, onde é coordenadora. Conquistou o X Jack Vernon Award (equivalente ao “oscar” do zumbido).

Clarice Saba é preceptora da Residência Médica em Otorrinolaringologia da Santa Casa de Misericórdia da Bahia – Hospital Santa Izabel. Fez fellow no Jackson Memorial Hospital (USA) e no Groninghen Zienkenhuis (Holanda).

É Diretora de Comunicação e Imprensa do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia, membro da câmara técnica de otorrinolaringologia do Cremeb (Conselho Regional de Medicina da Bahia), membro do Médicos Pelo Brasil (MPB), capítulo Bahia e Delegada da Bahia da Sociedade Brasileira de Otologia.

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