Nos dias de realização da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Festa), o Governo do Estado oferece uma série de serviços para o público e moradores do município. As ações incluem atendimento do SAC Móvel, sensibilização para combate ao racismo, além da conscientização sobre os crimes de violência contra as mulheres.

Segundo a coordenadora do SAC Móvel, Neide Barreto, a parceria com a Flica já é uma ação consolidada. “Cerca de mil pessoas serão atendidas até domingo. O nosso atendimento vai até as 18h. Todo ano que ofertamos esse serviço durante a Flica é sempre casa cheia, porque Cachoeira é uma cidade que fica próxima a vários outros municípios. O cidadão que nos procurar aqui terá a comodidade de conseguir o documento que precisa de forma rápida”, garante.

A técnica de enfermagem Sidênia Oliveira, moradora de Santo Amaro, buscou a unidade do SAC Móvel, na manhã deste sábado (13), para a emissão da carteira de identidade dela e do filho. “É muito bom para nós que moramos aqui na região ter a possibilidade da emissão deste documento aqui. Isso evita que tenhamos que fazer um deslocamento para a capital, por exemplo. Facilita bastante”, afirma.

Uma unidade móvel do Centro de Referência Nelson Mandela da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Seapri) promove ação de sensibilização do público sobre o crime de racismo. A unidade está em Cachoeira desde o início da Flica. Mais de 200 pessoas já receberam orientações e participaram de ações educativas sobre a criminalização do racismo e quais medidas podem ser adotadas por quem sofre esse tipo de violência.

A coordenadora do Centro de Referência Nelson Mandela, Nairóbi Aguiar, destaca a importância da abordagem do assunto durante a Flica. “A gente sabe que o empoderamento da população negra é algo recente, tendo em vista todo o processo histórico de racismo que caracteriza o Brasil. O espaço da Flica é muito propicio, pois conseguimos reunir pessoas de várias partes do país e de fora para alertar sobre o combate ao racismo, o fortalecimento da promoção da igualdade racial e o respeito religioso”.

Nairóbi acrescenta que a ideia da unidade móvel também é dar visibilidade a uma ação que ainda é recente dentro da estrutura governamental. “O nosso Centro de Referência caminha para os oito anos de existência e ainda é pouco conhecido. Estar aqui é uma ação estratégica de divulgação e de atendimento às pessoas que sofreram racismo e intolerância. Também fazemos um atendimento preventivo, porque muitas pessoas não sabem que sofreram racismo, por falta de conhecimento, e caracterizam como bulliyng ou uma brincadeira”, reforça.

A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) levou uma unidade móvel do Programa Mulher – Viver sem Violência para Cachoeira, disponibilizando serviço de acolhimento, apoio psicológico e atendimento jurídico às mulheres em situação de violência. A unidade fica estacionada na Praça do Faquir. Na Fundação Hansen Bahia, uma equipe da SPM também trabalha na divulgação da Campanha Respeita as Mina.