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Festival A Cena Tá Preta chega à décima edição, destacando os talentos do Bando de Teatro Olodum
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Ter, 10 de Setembro de 2019 00:29

Esqueca_-_Foto_Fabricio_RochaReconhecido como um dos mais importantes grupos de teatro do país, o Bando de Teatro Olodum apresenta mais uma vez o talento dos seus integrantes, que se movimentam pelas diversas linguagens das artes cênicas. Os artistas do Bando, além de encenarem personagens típicos das ruas da Bahia nos espetáculos da companhia, brilham também como autores, produtores, encenadores e interpretando outras histórias, seja no teatro, no cinema ou na televisão. Uma mostra dessa diversidade de habilidades será apresentada no X Festival de Arte Negra A Cena Tá Preta, que acontece entre os dias 20 e 29 de setembro, no Teatro Vila Velha, com apresentações de teatro, sarau poético, exibição de filme e música.

A edição especial de dez anos será inteiramente dedicada às produções dos integrantes da companhia, que em 2020 completará 30 anos de criação, desenvolvendo uma linguagem própria, compartilhada por meio de espetáculos, oficinas, turnês e participações em diversas produções culturais. Com ingressos a preços populares (R$20,00 e R$10,00 – meia), o festival será uma oportunidade para o público conhecer o talento dos atores e atrizes em outros desafios artísticos.

A abertura do Festival, dia 20 de setembro, sexta-feira, a partir das 18h, será com a intervenção artística Vila nas Encruza, que contará com grafites ao vivo do artista Samuca Santos, poesias com o escritor Nelson Maca e uma Feira Preta com afroempreendedores: Atelier de Nana França; jóias da Baraunartes de Luciana Baraúna; e a Dandakayá, que dará um workshop de maquiagem para pele negra. Às 20h, será apresentado o espetáculo solo Nas Encruza, com texto e atuação de Leno Sacramento  e direção Roquildes Júnior.

“O Festival a Cena Tá Preta se consolidou como um importante espaço de valorização das artes negras do Brasil. Todos os anos, reunimos uma programação incrível com artistas e grupos que se dedicam à performance negra. Este ano, resolvemos mostrar o que nós, atores e atrizes do Bando, temos feito em outras produções, com outros artistas, levando a arte que foi desenvolvida na nossa trajetória no Bando para outros diálogos artísticos”, explica a atriz e produtora do Bando de Teatro Olodum, Valdinéia Soriano, uma das estrelas do filme Ilha (2018), de Glenda Nicácio e Ary Rosa, uma das atrações do Festival, no dia 26/09, quinta-feira, às 19h

“A experiência coletiva do Bando de Teatro Olodum nos possibilitou desenvolver nossos talentos de uma forma múltipla. Nossos espetáculos são produzidos por nós mesmos, alguns textos encenados foram criados de forma coletiva, além de sempre trabalharmos com muita dança, música, canto, estimulando estas habilidades. Isso nos encoraja a tocar projetos independentes ou em diálogos com outros artistas, porque temos uma base muito sólida construída no Bando de Teatro Olodum há quase 30 anos”, defende Cássia Valle, atriz e escritora, autora do livro infantil Calu: uma menina cheia de histórias, escrito em co-autoria com Luciana Palmeira. A obra inspirou o Sarauzinho da Calu, que mistura música e histórias para a criançada, e terá duas edições especiais no Festival A Cena Tá Preta, dias 21 e 28/09, sábado, às 16h.

O encerramento do Festival será no dia 29 de setembro, domingo, 19h, com o recital Vozes Negras, dirigido pelo ator, diretor, produtor cultural e afrochef Jorge Washington, que convidou atores e músicos para um recital que valoriza a rica produção literária de escritoras e escritores negros, para falar de afetos, resistência e afirmação. Características marcantes em todas as produções que estarão em cartaz neste décimo Festival A Cena Tá Preta.

X FESTIVAL DE ARTE NEGRA A CENA TÁ PRETA

De 20 a 29 de setembro de 2017

Teatro Vila Velha (Passeio Público, Campo Grande - Salvador / 71.3083-4600)

Realização do Bando de Teatro Olodum

Informações para Imprensa: 71.98873-7047 / 99205-5179 André Santana

A CENA TÁ PRETA – ANO X

DE 20 A 29 DE SETEMBRO

PROGRAMAÇÃO

NAS ENCRUZAS dia 20 20h – R$20,00 / R$10,00

Nas encruza, é inspirado no espetáculo En(cruz)ilhada, que aborda problemas recorrentes na sociedade. Com o Nas Encruza, seguimos apontando mais problemas que atingem diretamente o povo preto. Dessa vez, o julgamento precoce e suas causas, genocídio e solidão de gêneros, morte declarada aos candomblecistas. Texto e atuação de Leno Sacramento (Bando de Teatro Olodum) e direção Roquildes Júnior.

SARAUZINHO DA CALU – dias 21 e 28 – 16h – R$20,00 / R$10,00

O Sarauzinho utiliza a ferramenta da poesia, música e literatura infantil para falar de representatividade, tradição, memória e identidade. Abordar a narrativa de uma menina negra, que a partir das suas histórias contadas no bloquinho cria um universo alternativo carregado de símbolos da cultura afro-brasileira. Inspirado no livro infantil Calu: uma menina cheia de histórias, escrito por Cássia Valle (Bando de Teatro Olodum) e Luciana Palmeira

ESQUEÇA dia 21 – 20h – R$20,00 / R$10,00

Bebendo na fonte do texto “A Descoberta das Américas”, de Dario Fo, o espetáculo ESQUEÇA aborda de maneira crítica e lúdica o evento do descobrimento do Brasil e o colonialismo. Os dois atores se dividem em diversos personagens, refletindo e recontando a chegada dos portugueses em solo brasileiro sob outro ponto de vista. A montagem é encenada pelos atores Ridson Reis (Bando de Teatro Olodum) e Roquildes Junior (A Outra Companhia), dirigida por Luiz Antônio Sena Junior (também d’A Outra

Companhia), e tem dramaturgia assinada pelos dois atores e pelo pernambucano Giordano

Castro (Grupo Magiluth).

LOS PERIFAS dia 22 – 19h – R$20,00 / R$10,00

O grupo, formado pelos três multartistas Gabriel Carneiro, Ridson Reis (Bando de Teatro Olodum) e Roquides Junior, tem seu repertório constituído pela releitura de canções de artistas como Carlinhos Brown, Martinho da Vila, Lenine, Tribalistas, dentre outros, surgiu do encontro dos artistas interessados em pesquisar e propor uma música que bebesse na fonte de ritmos latinos.

Ilha dia 26 – 19h – R$10,00 / R$5,00

Emerson, um jovem da periferia, quer fazer um filme sobre a sua história na Ilha, lugar onde quem nasce nunca consegue sair. Pra isso, ele sequestra Henrique, um premiado cineasta. Juntos, eles reencenam a própria vida, com algumas licenças poéticas. O plano começa e a partir de então não há mais limites, afinal, cinema também é jogo. No elenco do longa, cinco integrantes do Bando de Teatro Olodum: Valdinéia Soriano, Sergio Laurentino, Arlete Dias, Renan Motta e Ridson Reis. A direção é de Ary Rosa e Glenda Nicácio, os mesmos diretores do premiado Café com Canela.

V DE VIADO dia 27 – 20h – R$20,00 / R$10,00

Com atuação de Vagner Jesus e texto e direção Leno Sacramento, ambos do Bando de Teatro Olodum, V de Viado é um ritual sensível, com direito a close, glitter, riso e grito, pela recuperação das humanidades usurpadas pelas políticas de eliminação. Cada ofensa e cada julgamento atribuídos por sermos quem somos, pretos e viados, bixas pretas, se dissolvem nas afetividades, no autocuidado e no amor

SE DEUS FOSSE PRETO dia 28 – 20h – R$20,00 / R$10,00

Como seria se o deus cristão, ocidental, cultuado pela maior parte das religiões, desaparecesse? No lugar dele, um deus negro, com outros valores, outra doutrina e outro templo. O espetáculo "Se Deus Fosse Preto - O Legado de LOID" percorre inúmeras reflexões sobre a vida, a fé, a humanidade e culmina nessa situação hipotética. Com texto e atuação de Sergio Laurentino, que estreou o seu primeiro

Monólogo após trabalhos coletivos com o Bando desde 2001, a peça marcou também a estreia do ator Jean Pedro como diretor

SARAU VOZES NEGRAS – dia 29 – 19h – R$20,00 / R$10,00

Utilizar a poesia e a rica produção literária de escritoras e escritores, para falar de amor, resistência e afirmação, é a proposta do recital “Vozes Negras”, concepção e direção de Jorge Washington, que convidou os talentosos Fábio Santana e Shirley Silva (ambos do Bando de Teatro Olodum), além de Luciana Sousa, Denise Correia, e o violonista Mauricio Lourenço. Tendo. O recital valoriza o poder da mulher e as escritas femininas, na voz e na performance dos artistas

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