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Conceição Evaristo, Lívia Natália, Ricardo Aleixo e Evanilton Gonçalves assinam curadoria de revista literária que será lançada em Salvador
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Ter, 08 de Outubro de 2019 15:30

Lancamento_Revista_organismoA Revista Organismo, publicação impressa sobre literatura brasileira contemporânea, lança novos números com curadoria de nomes de destaque como as premiadas Conceição Evaristo e Lívia Natália, e do poeta e performer Ricardo Aleixo que forma dupla com o prosador Evanilton Gonçalves.

O evento de lançamento, denominado “As contemporaneidades negras nas literaturas brasileiras”, terá um bate-papo com alguns dos curadores e curadoras e conta com a mediação de Silvana Carvalho, no dia 10 de outubro, às 18h30, no Quadrilátero da Biblioteca Central da Bahia, nos Barris, em Salvador. Será aberto ao público e, na ocasião, haverá distribuição gratuita da revista.

A revista é um lançamento da editora Organismo e tem apoio do Fundo de Cultura do Estado da Bahia. Estes são os números 8 e 9 da publicação e contam com textos de poetas e escritores de todo o Brasil. Além de proporcionar a circulação dos escritos, a revista traz um conteúdo que propõe inovar na forma de compreensão de textos contemporâneos caracterizados como negros, periféricos, feministas, marginais e também os canônicos.

O editor geral do projeto, o poeta e pesquisador soteropolitano, Jorge Augusto, comemora o décimo número da revista. Morador do bairro da Liberdade, doutorando pela UFBA, ele destaca a necessidade de haver publicações que se dediquem a expor a multiplicidade da literatura brasileira e festeja que essa revista tenha surgido na capital baiana. “A publicação contribui de maneira decisiva para a produção de uma cartografia da poesia brasileira contemporânea, que alarga e põe em questão a própria noção de contemporâneo que vem sendo discutida pela crítica literária brasileira”, acrescenta.

Outra inovação da revista Organismo é que ela mantém, desde a sua primeira edição, uma estrutura diferente: todas as páginas são destacáveis. Assim, todo leitor e leitora pode, à sua vontade, reeditar os números ou a coleção inteira. “Esse gesto de reedição empreendido pelo leitor busca estimular sua atuação como crítico, atualizando de forma radical a edição da revista”, comenta Jorge Augusto.

Desde o lançamento do número zero, em 2015, todas as publicações seguem o mesmo requisito: participam curadores diferentes a cada edição, sendo dois poetas e/ou críticos de literatura. Dentre os nomes que já participaram estão: Berimba de Jesus, Marília Garcia, Nelson Maca, Rita Santana, Ana Carla Portela, João Filho, Nívia Maria Vasconcelos, Carissa Macedo, Guellwaar Adún. Essa diversidade de agentes estimula e visibiliza a diversidade da poesia contemporânea no Brasil.

A revista Organismo tem apoio financeiro do Governo do Estado, por meio do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda (Sefaz) e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), por meio do edital Setorial de Literatura 2016-18/2016, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB).

SERVIÇO:

O quê? Lançamentos dos números 8 e 9 da revista Organismo, com bate-papo com Lívia Natália, Ricardo Aleixo e Evanilton Gonçalves e mediação de Silvana Carvalho.

Quando: Quinta-feira, 10 de outubro, às 18h30.

Onde: Quadrilátero da Biblioteca Pública dos Barris, em Salvador.

Entrada: Franca.

Apoio: Governo do Estado, por meio do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda (Sefaz) e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), por meio do edital Setorial de Literatura 2016-18/2016, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB).

SOBRE OS CURADORES

Conceição Evaristo é escritora. Ficcionista e ensaísta. Mestre em Literatura Brasileira pela PUC/Rio, Doutora em Literatura Comparada pela UFF. Sua primeira publicação (1990) foi na série Cadernos Negros do grupo Quilombhoje. 7 livros publicados, entre eles o vencedor do Jabuti, Olhos D’água (2015), 4 outros traduzidos para o inglês, o francês, espanhol e árabe. Prêmio do Governo de Minas Gerais pelo conjunto de sua obra; Prêmio Nicolás Guillén de Literatura pela Caribbean Philosophical Association; Prêmio Mestra das Periferias pelo Instituto Maria e João Aleixo (tudo isso em 2018!). Escritora homenageada em diversas Feiras Literárias, a mãe de Ainá – sua especial menina – nesse mesmo ano, teve 3 de seus 7 livros, aprovados no PNLD Nacional e também é a escritora Homenageada da Olimpíada de Língua Portuguesa pelo Itaú Social em 2019. Neste ano, também lançou seu “Poemas da Recordação e Outros Movimentos” em edição bilíngue (Português/Francês) no Salão do Livro de Paris. Será homenageada pelo Prêmio Jabuti ainda nesse 2019 como personalidade literária.

Lívia Natália é poeta, Doutora em Literatura e Professora Teoria da Literatura na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Pós-doutora em Literatura pela Universidade de Brasília (UNB). Autora dos livros Água Negra (Prêmio Banco Capital de Poesia/2010), Correntezas e Outros Estudos Marinhos/2015 (ed. Ogum´s Toques Negros), Água Negra e Outras Águas/2016 (Caramurê), Dia bonito pra chover (Prêmio APCA de Melhor Livro de Poesia do ano de 2017/ Ed. Malê, 2017) e Sobejos do Mar (Ed. Caramurê, 2017). Teve um poema escolhido pela cantora e escritora Adriana Calcanhotto para a antologia por ela organizada sob o título É agora como nunca (Ed.Cotovia/Portugal e Companhia das Letras/2017). Em 2018, lançou o seu primeiro livro infantil, As férias fantásticas de Lili (Ciclo Contínuo/2018), uma história narrada em versos.

Ricardo Aleixo é belo-horizontino de 1960, é poeta, artista visual e sonoro, performador, pesquisador das poéticas da voz e do corpo, cantor, compositor, ensaísta e editor. Aprendeu a ler em casa, com a mãe e o pai, que, a despeito da pobreza material em que vivia a família, legaram aos filhos, Fatima e Ricardo, o interesse pelas artes e pela literatura. Américo era cinéfilo, calígrafo e, aos 65 anos, começou a escrever poemas e contos infantis. Íris, que amava cantar, guardava em sua cabeça privilegiada um vasto repertório da música popular brasileira – dos ídolos do passado até nomes que surgiram dos anos 60 em diante. Em comum a ambos, também o gosto pelo rádio: ele, ligado no futebol; ela, fissurada nas radionovelas. Foi, assim, sem grande surpresa que, numa certa tarde de 1979, o casal ouviu do seu caçula a informação de que abandonara o curso técnico de contabilidade para se dedicar, em tempo integral, ao aprendizado da poesia e da música. Registre-se que a essa altura Fátima já havia conseguido seu primeiro emprego e concluía o curso de letras na Universidade Federal de Minas Gerais, com o qual logo se decepcionou, ao compreender que o estudo da pletora de teóricos de nomes impronunciáveis que lhe foi impingida por quatro longos e tediosos anos não a transformariam na escritora que desejava ser um dia.

Publicou, entre outros, os livros Pesado demais para a ventania (Todavia, 2018), Antiboi (LIRA/Crisálida, 2017 – finalista do Prêmio Oceanos 2018) e Modelos vivos (Ed. Crisálida, 2010 – finalista dos prêmios Portugal Telecom e Jabuti 2011). Já fez performances na Alemanha, na Argentina, em Portugal, na França, no México, na Espanha, nos EUA e na Suíça. Integra antologias, coletâneas e edições especiais de revistas e jornais dedicados à difusão da poesia brasileira nos EUA, na Argentina, em Portugal, na França, de País de Gales, em Angola e no México. Tem participado de importantes exposições coletivas, como Poiesis < Poema entre pixel e programa > (RJ, 2007), Radiovisual – Em torno de 4’33” (Bienal do Mercosul, Porto Alegre, 2009) e Poética Expositiva (RJ, 2011). É curador do festival ZIP/Zona de Invenção Poesia&. Edita a revista Roda – Arte e Cultura do Atlântico Negro e a Coleção Elixir, de plaquetes tipográficas.

Evanilton Gonçalves é escritor e revisor de textos. Nasceu em 30 de julho de 1986, em Salvador, Bahia, onde reside. É Graduado em Letras Vernáculas pela Universidade Federal da Bahia - UFBA e Mestre em Língua e Cultua pelo Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura na mesma instituição. Participou, como escritor convidado, da 4ª edição do ciclo Páginas Anônimas – A literatura que o Brasil faz e você desconhece, programação da FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty 2017, através da FlipZona, que ocorreu na Casa da Cultura, em Paraty. É um dos editores do blog Diários incendiários. Já teve textos publicados nas revistas Subversa, Desenredos, no jornal literário RelevO, na antologia Fora Tema, organizada pelo Coletivo Tear (Severina Catadora, 2016) e no blog da Companhia das Letras. Integra a plataforma Oxe: Portal da literatura baiana contemporânea. Participou, como escritor convidado, do Circuito Artístico Educativo Sarau da Cor 2017, na Cidade do México e em Oaxaca de Juárez. Em 2018, foi autor convidado na 2ª FLIPELÔ – Festa Literária Internacional do Pelourinho. Publicou o livro de prosa Pensamentos supérfluos: coisas que desaprendi com o mundo (Paralelo13S, 2017), que está em processo de tradução para o espanhol. E-mail: Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

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