Largo da Soledade, na Liberdade, é ocupado pelo projeto A Rua é o Museu do Povo |
Seg, 22 de Fevereiro de 2021 14:49 |
A ocupação ocorre na presencialidade, respeitando todos os protocolos de saúde para enfrentamento à Covid-19, com a exposição de fotografias de Hércules Bressy, pintura de Luís Santos, grapixo de Pedro Arcanjo, todos integrantes do Arte Marginal Salvador. A atriz Fabrícia Rios, que integra o espetáculo O Museu é a Rua, do grupo A Pombagem, apresenta uma célula performática inspirada na obra, para reafirmar a arte de rua, urbana e marginalizada.
A partir das 18h, os grupos Arte Marginal Salvador e A Pombagem realizam uma roda de conversa com as assistentes sociais Candeias Souza e Val Santos através do perfil no Instagram @artemarginalssa. A afirmação de que “A Rua é o Museu do Povo”, que vem no sentido de desmistificar a ideia do museu como edifício e provocar o debate sobre as suas diversas possibilidades, é o eixo norteador deste bate-papo mediado pela Fabricia Rios.
A Rua é o Museu do Povo busca colocar o museu como um espaço de artes públicas criadas/feitas/produzidas pelo povo, que dialogue artisticamente com a periferia. “Os tradicionais museus têm um aspecto solene, obras de um lado e o visitante do outro. Queremos transcender essas margens hierárquicas que não contribuem para a interação, apenas limitam a uma experiência de contemplação. Isso não é o que desejamos, queremos interagir”, destaca Fabrício Brito, integrante do Arte Marginal Salvador que aproveita para sublinhar a parceria artística do grupo de arte popular A Pombagem.
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal. |
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