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Núcleo Viladança comemora aniversário de 24 anos com 11 espetáculos
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Qua, 14 de Abril de 2021 20:40

Espetaculo_MUVUCA_Ncleo_Viladana_foto_de_Joao_Meirelles_1O Núcleo Viladança exibe, através do youtube do NúcleoViladança, 11 espetáculos do seu repertório, para comemorar os 24 anos de trajetória, completados no dia 13 de abril. As montagens formam um painel diverso de técnicas, pesquisas, cruzamentos de linguagens e processos de criação do Núcleo, que vêm se desenvolvendo desde a sua fundação, em 1998.  

A programação faz parte das ações do projeto Viladança Virtual, que inclui, entre diversas outras atividades, o lançamento de um portal que irá organizar e disponibilizar, gratuitamente, toda a memória de mais de duas décadas de produção do Núcleo Viladança, através da catalogação, digitalização e recuperação de arquivos, vídeos dos espetáculos, textos, fotos, clipagens, material gráfico, registros de turnês no Brasil e no exterior, co-produções internacionais, editais e premiações. A programação completa pode ser acompanhada nas redes sociais do Núcleo Viladança (facebook e instagram).

Projeto contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundo da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

 

CONFIRA ABAIXO A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DE EXIBIÇÃO DOS ESPETÁCULOS:

 

200 e poucos Megabytes de memória

 

Espetáculo criado inicialmente para o Balé Teatro Castro Alves e depois recriado para a Cia. Viladança, “200 e poucos Megabytes de memória” funda seu próprio tempo e espaço, numa terceira margem, com ritmo próprio, a memória do corpo, a festa da unidade, a crença na liberdade de culto e a coragem de viver o outro, o exótico, no mundo interconectado dos computadores. É um griot contemporâneo: algum velho negro africano que nos conta de onde viemos e nos abre possibilidades para os caminhos que queremos trilhar.

 

Caçadores de Cabeças / Headhunters

 

Caçadores de cabeça é um passo inédito na carreira do Viladança. A montagem é fruto de um valoroso intercâmbio entre duas artistas - Cristina Castro e Helena Waldmann - que, juntas, confrontam e integram culturas diversas em torno do corte. "Partimos de uma pesquisa sobre cabelos, observando, sob a ótica dos penteados, o comportamento humano em diversos momentos e contextos", apresenta Cristina Castro, diretora e coreógrafa do Viladança.

 

Habitat – Lat 13ºS Long 38º31’12”O

 

Salvador serve de inspiração para HABITAT – Lat 13º S Long 38º 31? 12” O - montagem que discute a cidade em suas paisagens, sua arquitetura, suas transformações, sua permanência, sua localização, sua gente, seu cotidiano – elementos que a identificam e que a definem como um lugar específico. A trilha sonora incorpora ruídos colhidos em ônibus, porto marítimo, praias e feiras, enquanto projeções no palco mostram imagens destes locais, captadas e retrabalhadas. O cenário utiliza referências da vida moderna, como galões de água, que se ligam simbolicamente aos elementos da capital baiana. A coreografia explora dualismos como: espaço público e privado; individual e coletivo; estratégias de proteção e exposição.

 

Jauria /Residência Artísticas #03

 

“Jauría é uma tribo que tenta se comunicar. Seus integrantes às vezes falam sozinhos, às vezes em grupo. Às vezes gritam e às vezes observam silenciosos. Às vezes não sabem o que fazer, mas na maioria das vezes querem saber o quê e como fazer. Estão famintos por decifrar sua própria comunidade. Eles não representam os outros. Eles apresentam-se a si mesmos buscando construir a fragilidade de sua comunidade sob o olhar de outra tribo: Vocês.”

 

Tirania das Cores/ VILADANÇA em Residência #02”

 

“Tirania das Cores” é uma viagem cromática dançada, na qual se põe em evidência a influência que as cores têm e sempre tiveram em nossas vidas. Cores que muitas vezes serviram para unir, mas que em muitas outras foram usadas para dividir e semear o ódio. Cores com as quais se pintam as bandeiras que nos diferenciam dos nossos vizinhos. Cores que são divinizadas ou satanizadas como o branco e o preto. Cores como o vermelho do sangue, que nos lembram que por dentro somos todos iguais. Cores que, afinal de contas, nos sirvam de pretexto para falar de “pessoas”.

 

José ULISSES da Silva”

 

O espetáculo de dança “José ULISSES da Silva” se inspira nas aventuras mitológicas do grego Ulisses, herói da guerra de Tróia que vagou dez anos pelos mares em seu retorno para casa. O coreografia nasceu na rua, em um cenário onde o movimento da construção e desconstrução é gerado pela competitiva corrida em busca da "democrática", "moderna" e "melhor" ocupação espacial. A elaboração do roteiro coreográfico ficou a cargo de um olhar curioso sobre a energia gerada das relações e comportamento das pessoas diante da instabilidade urbana. Muitas histórias foram contadas, algumas presenciadas, outras somente creditadas como verdades, e, assim como nos mitos, foram achados heróis, monstros e deuses.

 

MUVUCA”

 

“Muvuca” é uma pesquisa sobre a diversidade, num contexto intercultural e hiperconectado. O espetáculo passeia pelos sentimentos humanos de pertencimento, de disputa e de troca através do uso da movimentação e dos deslocamentos, com um forte trabalho de investigação dramatúrgica e musical. A coreografia, assinada pela diretora Cristina Castro, explora as ideias de atração e repulsão, disputa e partilha, típicas dos encontros entre culturas. Construídos tendo como base cinco “blocos”, organizados como pequenos contos, os movimentos foram inspirados em sentimentos despertados por cores: além dos tons primários – azul, amarelo e vermelho –, o branco e o preto. A tecnologia é parte intrínseca do espetáculo, com projeções em vídeo marcando toda a montagem.

 

Sagração da Vida Toda”

 

O espetáculo “Sagração da Vida Toda” é baseado no tema da “Sagração da Primavera”, música composta por Igor Stravinski, em 1912, para o balé russo de Sergei Diaghilev (coreografia de Nijinski). Sagração fala do mito original da criação, da força sagrada que deve negar para afirmar, ou seja, do velho que dá origem ao novo para assim existir a continuidade. Para construir “Sagração da Vida Toda”, houve diferentes pesquisas de linguagens cênicas e de movimento: nossas celebrações de dor e prazer, do sagrado e do profano, que culminam nos processos de carnavalização das nossas manifestações mais populares, desconstruindo e reconstruindo o gestual soteropolitano de cada dia.

 

Hai Kai Baião”

 

Os haicais - pequenas composições poéticas japonesas - serviram de inspiração para a simplicidade e delicadeza que, aplicadas à nossa realidade, resultaram no espetáculo “Hai Kai Baião”. O ponto de partida para o espetáculo foi a estrutura desses textos de origem milenar, compostos apenas de três versos, com cinco, sete e cinco sílabas - mas de forte impacto dramático e visual. Estabelecendo uma proximidade com o aqui e agora, o Viladança resolveu, então, retratar aspectos da vida regional brasileira, onde personagens e situações emergem com simplicidade e força. Hai Kai Baião vai, então, ladrilhando um painel nordestino: a feira, a janela, a criança, o êxodo rural, a condição feminina, a água, a labuta.

 

CO2 - cinco sentidos e um pouco de miragem”

 

CO2 - cinco sentidos e um pouco de miragem promove a interseção de dois mundos. Numa sucessão de quadros, os bailarinos da Companhia Viladança escalam, exploram, invadem um enorme cubo de tela (6m de altura), que parece flutuar no centro do palco. Em meio ao esforço físico dos bailarinos para explorarem o cenário, CO2 investe numa carga de lirismo que traspassa o espetáculo. Os espaços (dentro e fora) e as superfícies do cubo de tela são "preenchidos" por movimentos e situações cotidianas, carregadas de tensão, sensualidade, alegria, drama e irreverência.

 

Good/Looking / Viladança em Residência #1

 

Criado através do projeto “Viladança em Residência #1”, o espetáculo “Good/Looking” se baseia na exposição e na vulnerabilidade humanas. Com direção de Marko Fonseca e Raúl Martínez (Coletivo Los Innato/Costa Rica), cinco indivíduos se encontram num espaço cotidiano, onde compartilham seus medos, sonhos e pudores – espaço que se transforma em cenário e que permite o retorno aos sentimentos reais, deixando máscaras ou aparências para trás. O jogo com o que é pessoal é a base desta criação cênica. No elenco, Ariel Oliveira, Guilherme Fraga, Jônatas Raine, Lukas de Jesus, Viola Luise (Luba), artistas selecionados em 2015 para a residência.

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