O ano é de comemorações para o Teatro NU! Depois de levar para casa 3 estatuetas do Prêmio Braskem de Teatro, o grupo prepara a volta de “Os Javalis”, celebrando seus 10 anos em cartaz. Segunda montagem do Teatro NU, o espetáculo leva ao palco os atores Rui Manthur e Marcelo Praddo, sob a direção de Gil Vicente Tavares. A peça entra em cartaz no dia 2 de agosto, no Teatro SESI Rio Vermelho, sempre às quintas e sextas, às 20 horas, até o dia 24/08. Serão apenas 8 apresentações para celebrar os dez anos dessa comédia absurda.

Os ingressos custam R$ 30,00 a inteira e R$ 15,00 a meia-entrada, e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro e na plataforma on line SYMPLA (www.sympla.com.br/teatronu). O espetáculo faz parte do projeto do Teatro NU 10+, e tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia. Realização do Teatro NU, com produção de Selma Santos.

Livremente inspirado no teatro do absurdo, mais especificamente na obra O rinoceronte, de Eugène Ionesco, essa comédia absurda, de autoria de Gil Vicente Tavares, completa também 20 anos de escrita, mas é de uma atualidade que impressiona. A trama já ultrapassou as fronteiras da Bahia e ganhou montagens recentes no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e em Goiânia.

A narrativa gira em torno de 2 personagens – Homem A e Homem B, que estão sitiados em uma casa por um ataque de javalis e precisam conviver e confiar um no outro. No desenrolar da história, questões sociais e políticas são colocadas em pauta, através de metáforas, em uma encenação ágil, marcada por momentos de irreverência e humor. “Em diálogos aparentemente absurdos, a trama vai ganhando contornos inusitados, entre os questionamentos sobre o real golpe dado pelos javalis, e os medos e receios que contaminam os personagens, até que uma reviravolta muda o sentido das coisas”, diz Gil Vicente Tavares.

Com modificações no cenário, iluminação, efeitos sonoros e alguns trechos dos diálogos, o público tem a oportunidade de conferir a atuação de 2 grandes atores da cidade – Marcelo Praddo, premiado com o Prêmio Braskem de Teatro de Melhor Ator de 2017, e Rui Manthur, que assumiu o personagem em janeiro, quando o espetáculo participou do Festival de Teatro da Caatinga, em Irecê, e que pela primeira vez se apresenta em Salvador com a peça.

Trajetória - a peça estreou em abril de 2008 na Sala do Coro do TCA e circulou pelo interior da Bahia, sendo encenado com plateias cheias em Itabuna, Camacã e Camaçari, além de ter encerrado o Festival de Teatro Brasileiro - Cena Baiana, em Fortaleza, com duas apresentações lotadas no teatro Dragão do Mar. Em 2012, o espetáculo fez duas temporadas em Salvador, no Teatro Molière, da Aliança Francesa. Em maio de 2016, participou do projeto Bahia Arte Sul, que levou espetáculos de música e teatro para as cidades de Buerarema e Prado, no Sul da Bahia. Também em 2016, ficou em cartaz no SESI Rio Vermelho, no projeto De Palco em Palco – Teatro NU 10 Anos e participou do Festival Latino Americano de Teatro. Em janeiro de 2018, participou do Festival de Teatro da Caatinga, em Irecê.

Teatro NU - um dos mais importantes e atuantes grupos de teatro da Bahia, conta, além do seu diretor, com um dos mais talentosos atores de Salvador: Marcelo Praddo. No seu repertório, espetáculos de diferentes estilos, premiados na Bahia e no Brasil. Recentemente, o grupo recebeu o Prêmio Braskem de Teatro por seus espetáculos “Os Pássaros de Copacabana” e “Um Vânia, de Tchekhov”, nas categorias Melhor Ator, Melhor Diretor e Melhor Espetáculo Adulto, além de contar com indicações e premiações das peças: Sargento Getúlio, Quarteto e Sade!

PRÊMIOS E SELEÇÕES

Os Javalis - Prêmio Manoel Lopes Pontes (2008) – apoio à montagem de espetáculos de teatro; Prêmio Jurema Penna (2009) – apoio à circulação de espetáculos de teatro; Festival do Teatro Brasileiro – Cena Baiana – Etapa Ceará (2009); 20º Porto Alegre em Cena (2013) – o espetáculo foi selecionado, mas não viajou por problemas de produção; Festival de Teatro da Caatinga 2018.

Sade - Prêmio Fapex de Teatro 2010; Prêmio Braskem de Teatro 2015 na categoria melhor texto; 16° Anual Prêmio Cenym de melhor elenco.

Quarteto - Anual Prêmio Cenym de Teatro 2014: vencedor nas categorias “Melhor grupo de teatro”, “Melhor qualidade artística”, “melhor iluminação”, “melhor maquiagem” e “melhor cartaz”, além de ter sido indicado na categoria “Melhor espetáculo”; 21º Porto Alegre em Cena (Seleção oficial, 2014); 7º Festival Latino Americano de Teatro da Bahia (Seleção oficial, 2014); Quadrienal de Praga/2015 – Espaço e Design da Performance; 20º Cena Contemporânea (Seleção oficial, Brasília, 2015).

Sargento Getúlio - Prêmio Braskem de Teatro 2011: vencedor nas categorias melhor espetáculo e melhor ator (Carlos Betão), além de ter sido indicado nas categorias melhor direção (Gil Vicente Tavares) e melhor iluminação (Eduardo Tudella); 19º Porto Alegre em Cena (2012); Festival Latino Americano de Teatro da Bahia (2012); Festival internacional de artes cênicas da Bahia (2012); Verão Cênico – mostra de teatro baiano (2012); Festival de Curitiba, mostra Fringe (2013); Prêmio Funarte Myriam Muniz de circulação (2013); Circulação Caixa Cultural (2013); Janeiro de Grandes Espetáculos (Recife, 2014); Palco Giratório – SESC (2014).

Os Pássaros de Copacabana - Prêmio Braskem de Teatro 2017: vencedor nas categorias melhor ator (Marcelo Praddo) e melhor diretor (Gil Vicente Tavares), além de ter sido indicado nas categorias melhor direção de movimento (Bárbara Barbará) e melhor texto (Gil Vicente Tavares); Festival Internacional Goiânia em Cena (2017); Curta Mais Teatro Fortaleza (2017); FILTE – Festival Latino Americano de Teatro (2017); SeNThe - Semana Nacional do Teatro em Teresina (2018).

Um Vânia, de Tchekhov - Prêmio Braskem de Teatro 2017: vencedor nas categorias melhor espetáculo adulto, melhor ator (Marcelo Praddo) e melhor diretor (Gil Vicente Tavares), além de ter sido indicado nas categorias melhor ator (Marcelo Flores) e melhor atriz (Isadora Werneck);