Aldeia Nagô
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2018 o ano que não virá, já é. Por Walter Takemoto

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Walter-Takemoto

Explicitamente, ou não, a esquerda oficial, aquela que participa dos espaços institucionais, já se movimenta para as eleições do ano que vem.

Sejam os que detêm cargos eletivos, ou aqueles que pretendem vir a ocupar um, já estão se preparando para a campanha eleitoral, “articulando” as suas bases de apoio, o que significa que priorizam, ou passaram a priorizar, a disputa de votos nas eleições que podem vir a ocorrer.

Do outro lado, dos golpistas, no Congresso tentam aprovar uma reforma política-eleitoral que lhes garanta a possibilidade concreta de manter a maioria absoluta de parlamentares que assegure a continuidade de privilégios pessoais e para aqueles que financiaram o golpe, ou seja, aprofundando a retirada de direitos dos trabalhadores e do povo.

E isso nos afeta?

A nós, que não estamos presentes nesses espaços, mas nas ruas, afeta diretamente, pois por mais que dediquemos tempo e energia para lutar contra o golpe e suas medidas, temos que reconhecer que a presença ou ausência efetiva das centrais sindicais, dos partidos de esquerda e dos movimentos organizados, faz a diferença na capacidade de lutar e construir uma mobilização que efetivamente imponha derrotas aos que estão nos roubando direitos e destruindo o arremedo de democracia que temos em nosso País. A diferença entre as duas greves gerais realizadas é um exemplo, assim como a comparação entre a presença de militantes do PT na Caravana do Lula e em outros atos convocados pelo Fora Temer e por mais direitos.

Artigo publicado originalmente em https://www.carosamigos.com.br/index.php/colunistas/187-walter-takemoto/10652-2018-o-ano-que-nao-vira-ja-e-2

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