3ª Edição da FLISU: Feira Literária do Subúrbio celebra a literatura como ferramenta de transformação
Ryane Leão, Kátia Letícia, Cássia Valle e Val Benvindo estão confirmadas na programação da 3ª edição da FLISU
Nos dias 18 e 19 de novembro, o Colégio Estadual Barros Barreto, em Paripe, será palco da 3ª edição da Feira Literária do Subúrbio (FLISU), um evento que consolida a literatura como instrumento de resistência e transformação nas periferias. Inspirada na célebre pergunta de Sojourner Truth, “Pode o subúrbio escrever?”, a FLISU celebra as insurgências criativas e periféricas por meio da literatura, com foco na dramaturgia, nos palcos periféricos e nas redes sociais como novas vitrines da produção literária.
A 3ª edição da FLISU trará discussões essenciais sobre como as formas de expressão literária emergem a partir das margens, refletindo as vivências suburbanas e o protagonismo de suas narrativas. O evento contará com rodas de conversa, oficinas e performances que irão explorar a potência cultural e literária de escritores e artistas do Subúrbio Ferroviário de Salvador.
Entre os nomes confirmados estão a poeta e professora Ryane Leão, a dramaturga Kátia Letícia, a atriz e escritora Cássia Valle e a jornalista e produtora Val Benvindo, vozes expressivas que estão à frente de produções artísticas comprometidas com as questões sociais e culturais das periferias.
A Importância da FLISU para o Subúrbio – Em uma região historicamente marginalizada, como o Subúrbio Ferroviário, a FLISU assume um papel fundamental na valorização da cultura local. O evento visa não apenas democratizar o acesso à literatura, mas também fortalecer a identidade cultural do território, estimulando o engajamento dos moradores com a ocupação dos espaços públicos como forma de resistência.
Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.
Programação – A 3ª edição da FLISU, além de promover a literatura como uma ferramenta de transformação, proporcionará aos participantes a oportunidade de vivenciar a pluralidade da cena artística periférica, incentivando a ocupação cultural do Parque São Bartolomeu. A programação inclui rodas de conversa, oficinas, performances literárias, saraus e apresentações culturais.
Dia 18:
9h às 9h30: Abertura institucional
10h às 11h: Roda de Conversa a escrita de “Mulheres negras que celebram a ancestralidade”. Com as convidadas Kátia Letícia, Cássia Valle e Fabíola Cunha
11h às 12h: Lançamento de Livros: Tia Zu – uma mulher ancestral
13h30 às 14h: Recital Memórias Povoadas, com direção de Cássia Valle
14h às 15h: Roda de Conversa “A imprensa negra e a pauta da literatura”, com Cleidiana Ramos e Cristiele França
16h às 17h: Show de Jann
Dia 19:
9h às 10h: Workshop “O rap, o trap e a construção musical” com Gabriel Bispo
10h às 11h: Roda de Conversa “A literatura das religiões de matriz africana. Com as convidadas Valéria Lima e Carla Nogueira
11h às 12h: Apresentação do Espetáculo do Centro Cultural Mamulengo
13h30 às 14h: Sarau da Onça
14h às 15h: Roda de Conversa “Os saraus e a difusão da literatura nas comunidades com Evanilson e A DEFINIR
15h às 15h30: Jovens Periféricos
15h30 às 16h30: Conferência “Afetos e narrativas negras na Literatura Insurgente”, com Ryane Leão
16h30 às 17h30: Roda de Samba com a Sibí Dúdú