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A alegria voltou às ruas. Por Claudio Guedes

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Claudio_Guedes

No lugar de louvar a força, a generosidade e a beleza das manifestações contra o candidato truculento e misógino que coloriram as ruas das cidades brasileiras ontem, um sábado iluminado, Josias de Souza (UOL), que segura, hoje, o cetro do mau-caratismo na imprensa nacional, aponta apenas problemas, crise e ódios, na sua coluna.

Os termos são os de sempre: poste, oráculo da cadeia, crise, sandices e por aí vai. A mesma catilinária desgastada e surrada dos adversários da democracia e de tolerância.

Coerente, Josias tentará resistir até o último momento na sua pregação diluviana. Hoje, entretanto, abre espaço para espinafrar com contundência o candidato que seus patrões – a família Frias – protegeram e adularam nas últimas semanas. Diz o alter ego dos Frias:

“Bolsonaro esgrime uma agenda proterozoica em que se misturam coisas tão abjetas como a defesa da tortura, a distribuição de armas, o desapreço às mulheres e o desprezo aos direitos das minorias. Como se fosse pouco, o capitão carrega na um general radioativo e cospe nas urnas eletrônicas que lhe serviram mais de duas décadas de mandatos parlamentares.”

Agora, quando o capitão marcha para o isolamento progressivo, querem dele se afastar.  O mais rápido possível. Como bons oportunistas.

Movimento típico de quem foi derrotado.

Não compartilha a alegria e a vivacidade que vimos ontem nas ruas do país, nem uma palavra sobre a beleza do movimento das mulheres, nada sobre o crescimento espetacular de Haddad na preferência dos eleitores. 
Nada de positivo.

Só destila ódio.

É o jornalismo canalha, que irá, junto com os intolerantes e os truculentos, para a lata de lixo da nossa história. Quer um exemplo do jornalismo canalha? Veja a manchete da Folha de S. Paulo de hoje. É o casamento da canalhice com o desespero.

Serão derrotados pela alegria, pela generosidade e pela beleza.

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