Aldeia Nagô
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Jorge Portugal, meu pai. Por Caetano Ignácio

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“Agradeço profundamente cada sentimento, cada pensamento, cada oração, cada mensagem, cada telefonema. Eu tinha consciência que meu pai era um homem muito amado. Mas sentir é outra coisa. Abraços de luz, gente querida.

E você, meu velho? A dois dias do teu aniversário… Eita, homem… Mas que privilégio o meu, hein, meu amor? Você brilhou tanto, tanto, tanto… Brilhou como um dia lindo

de verão da Bahia. Quanta inteligência! Quanta criatividade! Quantas realizações! Quanta generosidade! Não ligava pra nada… Um desprendimento que chega a ser engraçado…rs. Deu tudo! E que humor maravilhoso…rs. Um gênio, né, meu velho? Ô, meu amorzinho… Eu sei que que você queria descansar… Respeito a grandiosidade do teu legado e o ponto final que você deu a ele. Eu não queria que você sofresse com diabo de tanta dor, privação, remédio e com este mundo absurdo que você não aguentava mais. Mas entenda que o amor deste teu filho aqui não tem fim. É por isso que eu choro, entendeu? E rio chorando de felicidade por te conhecer…rs. Já bastaria o ser humano. Mas o pai é uma sorte divina! Eu só peço que os Voduns conduzam teu espírito para um bom lugar. E eles hão de fazê-lo. Tua luz permanecerá até o fim aqui comigo para iluminar os caminhos adiante, viu? Ô, meu lindo… Já tá fazendo uma falta… Téo e Ayomi vão crescer amando muito esse avô que eles têm, viu? Grande professor. Grande comunicador. Grande poeta. Um artista da vida! E que cantou a morte como ninguém. Luz! Luz! Luz!

Vou ficando por aqui, com a família.

“Apenas o silêncio/ E o som… de Deus”.

Caetano Ignácio

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