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Eleições na Europa: verdades & mentiras. Por Claudio Guedes

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Claudio_Guedes

As eleições para o Parlamento Europeu, no fim de semana, relevaram: Na França, o Reunião Nacional, de Marine Le Pen, obteve o primeiro lugar, com um resultado importante: uma derrota enorme do medíocre presidente francês, Emmanoel Macron. 

O Irmãos da Itália, partido pós-fascista da primeira-ministra Giorgia Meloni, também liderou a votação na Itália. A Alternativa para a Alemanha ficou em segundo, ultrapassando os sociais-democratas do premiê Olaf Scholz, outro líder de uma mediocridade pouco comum na Alemanha das últimas décadas. 

 A ultradireita teve ainda bons resultados em países como Áustria, Polônia e Holanda. A esquerda e os partidos da social-democracia venceram bem nos países nórdicos. 

 Os partidos nacionalistas e populistas devem ocupar mais de um quarto das 720 cadeiras do parlamento europeu. Apesar da progressão da extrema direita, os blocos da direita moderada (PPE, que é o maior grupo), o dos socialistas e o dos liberais do Renew continuarão tendo ampla maioria, cerca de 400 deputados em 720. 

 OLHANDO OS NÚMEROS, com frieza, nota-se que a extrema direita cresceu muito pouco no conjunto, em torno de 1%. O alarde e a repercussão na mídia ocidental do grande (sic) avanço da direita é uma clara tentativa de fortalecer a direita tradicional europeia, fortemente aliada dos EUA. 

 Os maiores perdedores foram Macron e Scholz.

Não de graça. Demonstraram nos últimos anos total incapacidade de liderar a Europa. Não trabalharam pela paz no conflito Rússia x Ucrânia, foram abjetos no apoio vergonhoso à ação desumana e genocida de Israel na Palestina e se mostraram incapazes de buscar uma solução à imigração desordenada dos países periféricos à Europa. São péssimos governantes e foram punidos nas urnas.

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