Existe quase um consenso entre as lideranças mundiais e chefes de governos expressivos de todo o mundo sobre a necessidade de vacinação, para todos ou, pelo menos, para a grande maioria da população.

Assim, observamos, na grande mídia internacional, dentre muitos outros, a rainha da Inglaterra, um dos mais antigos regimes democráticos do mundo, independentemente do que cada um possa achar o que significa isto, tomando e recomendando esta prática para todos os moradores do Reino Unido.

Na mesma direção, independentemente da matriz política ou ideológica, seja uma ditadura assassina como a Turquia, ou uma monarquia autocrática, vide alguns países árabes, ou democracias históricas, não só pelo tempo de consolidação e rotina eleitoral, como os EUA que, recentemente, sofreu ao ser submetido pelo tsunami Trump,  um dos poucos e quase o único importante dirigente, de peso internacional, marcadamente “negacionista” que, felizmente, foi superado eleitoral e politicamente pelo “Democrata”, Joe Biden. E deve
se recolher ao “lixo da história”, que é o seu lugar definitivo, salvo algum outro incidente infausto.

Enquanto isto, aqui neste “país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza. Mas que beleza!…”, nosso executivo mor ainda continua “negacionista” em meio a uma “2ª onda”, que o general da saúde já chamou de “repique” e que segue batendo recordes de contaminados e mortos, quase diariamente. Assim já se confirmou ser esta, por enquanto, 2ª onda, maior, e ninguém sabe o quanto pode ser, e provavelmente, com as novas cepas que continuam se proliferando, em meio a nossa, ainda incipiente porquanto elas são renováveis,
incapacidade de dominá-la.

Para complementar este quadro dantesco, o presidente aproveitou a sua costumeira “live” da quinta feira”, para, novamente, “desinformar” a população em geral, e, em particular, aqueles poucos, que ainda lhes dão alguma assistência, mentindo irresponsavelmente, ao aproveitar, muito desonestamente, uma pesquisa de origem alemã para “negar por conta própria” a validade do uso de máscaras, como uma as mais eficazes formas de prevenir a contaminação pelo COVID 19. Assim, nos resta perguntar: “Quando estes comportamentos criminosos, que já mataram mais de 250.000 mortos, serão processados e punidos?”.

28/02/2021.

Sérgio Guerra
Licenciado, Mestre e Doutor em História
Professor Adjunto da UNEB,.DCH1 Salvador.
Conselheiro Estadual de Educação – BA.
Colunista Político Semanal do Portal Mais Bahia.
Presidente do Instituto Ze Olivio IZO
Cronista do site “Memorias do Bar Quintal do Raso da Catarina”.