Presença feminina na cultura da Bahia é destaque em homenagem ao Centenário de Mestre Canjiquinha
Baluarte da capoeiragem formou a primeira mestra de capoeira do Brasil
No mês que a capital baiana respira toda a energia das culturas populares e identitárias, a exemplo da Festa de Iemanjá, a cidade de Salvador recebe a sexta edição do evento Roda Viva – Mulher de Fibra, promovido pela Associação Cultural Bahia Ginga. O evento ocorre neste sábado (08) na Casa da Capoeira Pelourinho, localizada ao lado da Praça Quincas Berro D’Água, a partir das 14h.
Este ano, a presença feminina na cultura baiana através do legado de um dos maiores baluartes da capoeiragem ganha destaque com o tema “Mãe Bahia, minha alegria”. Isso porque o ano de 2025 marca o Centenário de Washington Bruno da Silva, o Mestre Canjiquinha, figura importantíssima na disseminação das manifestações culturais de Salvador,a exemplo de sua participação no filme “O Pagador de Promessas”. Mestre de figuras ilustres como Mestre Lua Rasta e Mestre Geni (In Memória), Mestre Canjiquinha também foi responsável por formar a primeira mestra de capoeira da Bahia e do Brasil, Mestra Fafá de Canjiquinha (Fatima Colombiano), tornando-se pioneiro da presença feminina na mais alta simbologia da capoeira em meio à uma época de muito preconceito e machismo.
O evento, ainda marca o início das comemorações aos 10 anos de mestria da Mestra Geisa Torres, fundadora da Associação Cultural Bahia Ginga e uma das poucas mulheres a atuar como liderança de um grupo de capoeira em Salvador. No ano anterior, a Associação Cultural Bahia Ginga completou 15 anos de trajetória promovendo transformação social nas comunidades periféricas em que atua.
SERVIÇO
O QUÊ: Evento “Roda Viva – Mulher de Fibra: Mãe Bahia, Minha Alegria”
QUANDO: 08 de Fevereiro, sábado, a partir das 14h.
ONDE: Casa da Capoeira Pelourinho (Rua do Açouguinho, 10 – Pelourinho, Salvador – BA, 40026-180)
