Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para ativar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Estes cookies não armazenam quaisquer dados de identificação pessoal.

Não há cookies para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Não há cookies para exibir.

Os cookies analíticos são utilizados para compreender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.

Não há cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para compreender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Não há cookies para exibir.

Os cookies publicitários são utilizados para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Não há cookies para exibir.

Aldeia Nagô
Facebook Facebook Instagram WhatsApp

Fernanda Torres é o Povo Brasileiro. Por Paloma Jorge Amado

2 minutos de leituraModo Leitura

Um dia, num carnaval dos anos 70, Roman Polanski veio ao Brasil com Jack Nicholson, para assistir aos desfiles de Escola de Samba. O diretor polonês ligou para papai e veio à Bahia para conversarem. Foi um dia inteiro na nossa casa no Rio Vermelho, contando ao seu escritor peferido o quanto sua literatura tinha sido fundamental para os jovens poloneses e o desenvolvimento de sua cultura. Muitos anos depois escutei de um casal do Kazaquistão palavras semelhantes, de como Jorge Amado tinha sido, e ainda é um porto de conhecimento da vida para este povo que vive tão longe do Brasil.

Quando perguntado porque não ganhava o Nobel, papai dizia que não escrevia para prêmios, também não desdenhava deles, tinha muito orgulho dos que recebera, e citava seu prêmio maior com histórias como a do Polanski, o prêmio de ser alguém a fazer diferença para todo um povo.

Ontem torci loucamente por Fernanda Torres. Hoje, vendo uma recapitulação da noite de entrega do Oscar, com os carnavais pelo Brasil, do Norte ao Sul, fantasiados de Fernandinha, sua imagem feita por drones nos céus de Salvador, a comemoração da estatueta pelo melhor filme internacional, os indígenas em sua tribo reverenciando Eunice Paiva, pensei em papai e as cobranças que teve pelo Nobel. Fernanda ganhou, ganhou muito, ganhou total. Fernanda ganhou um povo inteiro, com seu carnaval mais potente, sua alegria, seu suor. Fernanda ganhou trazendo o Brasil para a certeza da importância da luta com sua perfeita atuação, sua Eunice Paiva, que virou nossa Eunice Paiva. É importantíssimo para o nosso país tudo o que aconteceu. E vamos todos sorrir.

Falta somente a chegada dela e de toda a equipe do filme desfilando em carro aberto pelas ruas do Rio de Janeiro até a casa da Urca. Fica aqui minha sugestão.

Viva Fernanda Torres. Viva “Ainda estou aqui”! Viva Valter Salles! “Viva Marcelo Paiva”, Viva todo o elenco, toda a equipe do filme! Viva o Cinema Brasileiro! Um NÃO maiúsculo para a anistia. Ditadura nunca mais!

Paloma Jorge Amado

Salvador, 3 de março de 2025

Compartilhar:

Mais lidas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *