A Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), realiza a 4ª edição do Festival Salvador Capital Afro, uma plataforma consolidada de valorização da cultura afro-brasileira, da economia criativa e do empreendedorismo negro. O evento acontece entre os dias 10 e 22 de novembro, com o tema “Territórios em Rede, Raízes em Movimento”, e propõe a descentralização da programação, levando atividades formativas, criativas e artísticas a diversos bairros periféricos da cidade, além da etapa central na Praça Maria Felipa, no Comércio.

Em 2025, o Salvador Capital Afro amplia seu alcance e se consolida como o mais importante movimento de afroturismo e políticas antirracistas do país. Com ações que integram cultura, formação, bem-estar e negócios, o Festival Salvador Capital Afro transforma os territórios da cidade em espaços de criação, troca de saberes e celebração da identidade afro-soteropolitana.

A programação inclui painéis, oficinas, rodas de conversa, feiras afrocriativas, laboratórios e apresentações artísticas, além de um circuito de atividades em comunidades como Candeal, Ilha de Maré, Liberdade, Nordeste de Amaralina, Itapuã, Ribeira e Cajazeiras. Cada território é convidado a protagonizar experiências culturais que dialogam entre si, conectando periferia e centro num grande mosaico da Salvador negra viva e pulsante.

Para a vice-prefeita e secretária de Cultura e Turismo, Ana Paula Matos, o festival reafirma o compromisso da gestão municipal com a promoção da cultura negra e o fortalecimento de Salvador como referência mundial da afrodescendência. “O Salvador Capital Afro é mais do que um festival. É um movimento que celebra nossa ancestralidade e impulsiona novas possibilidades de futuro. Ao conectar territórios, fortalecer o afroempreendedorismo e promover políticas de valorização da identidade negra, reafirmamos o papel de Salvador como a principal capital afro das Américas”, destacou Ana Paula.

Já o diretor de Cidadania Cultural da Secult, Chicco Assis, enfatiza que o projeto alcançou maturidade e se tornou uma ação estruturante da política cultural da cidade. “O festival se consolidou como um evento permanente de articulação entre cultura, economia criativa e cidadania. Cada edição reforça o protagonismo dos territórios negros e amplia a rede de conexões que faz de Salvador uma capital criativa, ancestral e contemporânea ao mesmo tempo”, afirmou.

Com o tema “Territórios em Rede, Raízes em Movimento”, o festival reforça a ideia de que a ancestralidade é viva, dinâmica e em constante transformação — símbolo da força criadora da população negra de Salvador, que transforma tradição em inovação.

Raízes no Candeal

O território do Candeal estará em movimento no dia 10 de novembro (segunda-feira), com uma intensa programação que reflete a potência criativa, a economia afroempreendedora e as expressões culturais locais. As atividades acontecerão em diferentes espaços do bairro, como a Pracatum, a Barbearia, a Boca, a Praça das Artes e as ruas do Candeal, reafirmando o território como um dos polos mais vibrantes da cultura afro-soteropolitana.

12h Feijoada de Cabaça

14h a 16h – Barbearia – Case Texturie Academie – Roda de Conversa

14h – Feira de Artesanato (empreendedores locais e convidados) – Praça do Zé Botinha

14:30h – Apresentação do Grupo Percussivo Pracatum (Apresentação percussiva com músicos locais e alunos a Escola Pracatum) – Bica

15h – Pagode na Rua (Roda aberta de pagode e samba, reunindo artistas da comunidade e convidados) – em frente à Pracatum

16h – Dj Belle – Praça das Artes

17h – Ato institucional – Praça das Artes

Palanque oficial para as falas institucionais e apresentação do programa “Salvador Capital Afro”, com a presença de autoridades municipais, convidados,lideranças culturais e comunitárias.

18h – Encerramento com Grupo FéMenina (simboliza a presença feminina da nova geração da música percussiva de Salvador) – Praça das Artes