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Alaíde do Feijão: Uma longa e bela história de vida. Por Zuggi Almeida

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Zuggi_Almeida

O sorriso meigo dava as boasvindas. Escolher a mesa naquele pequeno espaço transformado num dos maiores e mais importantes da cidade de Salvador era um privilégio desfrutado por profissionais liberais, políticos, militantes, artistas, irmãs de

santo, camelôs, prostitutas, patricinhas e mais gente da cidade que sabia o que era provar de uma boa feijoada.

A mesa do restaurante era farta de simpatia,amor, carinho, amizade, solidariedade e fraternidade, tal qual a dona, Alaíde do Feijão.

Alaide tinha a habilidade de servir a essência da Bahia num mero prato de nagé. Isso é magia.

Mulher negra de origem humilde como a maioria dos nossos que superando todas adversidades transformou-se na guerreira, militante pelos direitos do povo negro e das minorias, a empreendedora, uma vencedora – a mãe de todos em todas as horas

Assim, Alaide construiu sua longa e bela história de vida.

Eu fui um dos privilegiados de provar do tempero e privar da amizade.

Muito Obrigado minha irmã.

Que rufem os tambores no Orum!

Alaíde do Feijão está chegando.

Atotô.

Zuggi Almeida

Salvador, 31.01.2022

Zuggi_e_Alaide

Alaíde e Zuggi

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