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VIVADANÇA Festival Internacional apresenta 8ª edição da Mostra Baiana de Dança Contemporânea

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Mostra Baiana de Dança Contemporânea (MBDC) completa 8 anos na programação do VIVADANÇA em 2022 e contempla este ano cinco criações, selecionadas por meio de uma curadoria realizada pela diretora e coreógrafa Cristina Castro e pelo artista da Dança Thiago Cohen. A Mostra apresenta um panorama das produções mais recentes da dança contemporânea na Bahia, formada por obras coreográficas de grupos, coletivos e artistas do estado, com pelo menos 2 anos de trabalho continuado.

Entre os trabalhos, “Um transe de dez milésimos de segundos”, de Jamile Cazumbá; “Olho”, de Filipe Monte Verde; “Estio_rito em lapso”, do Nii Colaboratório; “Arco do tempo”, de Juan Rodrigues; e “Entre o fechar e o abrir dos olhos”, de Drica Rocha. Dia 30/04, às 18h, no palco virtual Stage Pluss https://stagepluss.com

As obras estarão disponíveis gratuitamente por 48 horas.

O resultado desta ação tem sido comprovado desde 2014, ano da sua criação, através de circulação de montagens por estados como Pernambuco, Rio Grande do Norte, Manaus e São Paulo. Os coreógrafos da Mostra Baiana participam ainda de um bate-papo intitulado “Encontro Processos Criativos”, no dia 02 de maio, às 15h, através da plataforma Zoom.

Confira as obras convidadas para a edição de 2022:


“Um transe de dez milésimos de segundos”

(Jamile Cazumbá) / teaser-vídeo: https://bit.ly/3vNWq12

“um transe de dez milésimos de segundos” é um ritual-recital-performático sobre as camadas de memória e os diversos lugares da intuição que atuam sobre um corpo entre os pontos de fuga (portanto a possibilidade de existir)  traçados no orí e na encruzilhada: a invocação de memória, o transe.

“Olho”
(Filipe Monte Verde) / teaser-vídeo: https://bit.ly/3F1QvcH

OLHO é uma criatura-delírio que habita o universo do bailarino e coreógrafo Filipe Monte Verde. Neste trabalho, o artista performa um freakshow que nasce de suas memórias e devaneios. OLHO é o personagem principal desta criação, um ser que mergulha em desvario e dança suas feridas.

“Arco do tempo”
(Juan Rodrigues) / teaser-vídeo: trailer_Olho

Corpos negros atravessando o tempo.

“Entre o fechar e o abrir dos olhos”
(Drica Rocha)

“Entre o Fechar e o Abrir dos Olhos” é uma performance em construção, cujo processo criativo teve como alicerce três pontos de partida: a POESIA “Não basta abrir a janela”, de Alberto Caeiro; o OLHAR como elemento constitutivo do movimento; e a JANELA, instigando o mover de ideias e sensações. Em consequência do isolamento social e ressignificação durante a Pandemia, este solo convida ao desabafo do corpo preso, propondo encontrar, entre ruínas e solturas pessoais, possíveis meios de transformação a partir do mover das edificações internas, suas frestas e janelas.

“Estio_rito em lapso”
Nii Colaboratório


O que era o futuro? Aquilo que esperavam não tinha vindo.

Os sentidos traçados em “Estio” (2018) são postos em perspectiva e reposicionados em “Estio_rito em lapso” (2021), uma obra audiovisual produzida em contexto pandêmico, de modo predominantemente remoto (ensaios, gravações, pós produção). Acreditando que as  obras se atualizam com os tempos, bem como atualizam os tempos, pergunta-se que respostas ao presente “Estio” pode oferecer. Entrecruzada por futuro, isolamento, precariedade, exaustão, sobrevivência e conflitos, esta criação é centrada na ideia de distopia coreográfica. Nela, o Nii/Colaboratório levou em consideração a pandemia iniciada em 2020, investigando, ainda, que danças emergem quando o virtual e o real são equivalentes.

O VIVADANÇA Festival Internacional é uma realização da Baobá Produções Artísticas. O projeto foi selecionado pelo Edital Eventos Calendarizados com apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Em 2022 o Festival conta com a parceria institucional da Embaixada França, Consulado da França, Instituto Francês, Cine France, Embaixada da Espanha, Instituto Cervantes, Solo Tanz Theater Festival, Instituto Cultural Peruano Norteamericano (ICPNA), Cia Mangrove, MID (Movimento Internacional da Dança), Solos na Rede, Teatro Vila Velha, SESC, Casa do Benin (Fundação Gregório de Matos), Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB) e Shopping da Bahia

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