Selecione qualquer texto e clique no ícone para ouvir!
Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para ativar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Estes cookies não armazenam quaisquer dados de identificação pessoal.

Não há cookies para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Não há cookies para exibir.

Os cookies analíticos são utilizados para compreender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.

Não há cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para compreender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Não há cookies para exibir.

Os cookies publicitários são utilizados para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Não há cookies para exibir.

Aldeia Nagô
Facebook Facebook Instagram WhatsApp

Feliz despertar… Por Elaine Tavares

3 - 4 minutos de leituraModo Leitura

As celebrações de
um novo começo na vida das gentes são tão antigas quanto a própria raça. Nas
culturas mais remotas o "recomeço" era celebrado sempre no solstício ou
equinócio de primavera (dependendo do hemisfério), quando tudo começa outra vez
a florir. É que como o conceito de tempo ainda não havia sido aprisionado nos
relógios a vida das comunidades se regia pelas estações. Naqueles dias, o povo
se reunia em festivais, cantando, dançando e bebendo em honra da terra. As
mulheres engravidavam e a vida florescia. Era a completude do ciclo da
existência, sempre se repetindo.


De qualquer forma,
na medida em que as culturas foram se complexificando, igualmente encontraram
formas de medir o tempo. Os maias, por exemplo, lograram construir um intrincado
calendário com 364 dias, e mais um outro, chamado de "dia fora do tempo". Este,
celebrado em 25 de julho, marca o início do novo ciclo. Já nas culturas do médio
oriente, a festa era no equinócio de março, por conta da estação.  A comunidade
judaica comemora sua festa de Ano Novo, ou Rosh Hashaná, uma espécie de dia do
julgamento, em meados de setembro ou no início de outubro, onde as pessoas fazem
um balanço da vida. Os islâmicos celebram em maio, contando o tempo a partir do
aniversário da saída do profeta Maomé de Meca para Medina, a Hégira, cujo marco
corresponde ao 622 da era cristã.

Na China, o
"recomeço" é celebrado em datas nem sempre fixas, mas entre final de janeiro e
início de fevereiro. Lá, o calendário está relacionado ao movimento da lua e
conta cada mês como o mês de um dos 12 animais que se apresentaram na frente de
Buda e o ciclo da vida segue esta dinâmica, sempre começando na primavera.

O mundo ocidental
também institui o seu "recomeço" a partir de um deus, que não é o cristão. Foi o
imperador Julio César, no ano 46 antes de cristo, que determinou o primeiro de
janeiro como o dia do início do ano, em homenagem a Jano, o cuidador dos
portões. Depois, mais tarde, com a oficialização do calendário gregoriano, esta
data permaneceu. Os franceses deram o toque romântico chamando-o de
réveillon, que vem do verbo réveiller, cujo significado é
"despertar".

E assim as gentes
escolhem seus momentos de despertar, de balanço, de julgamento de suas vidas.
Vemos que tudo depende da cultura onde se está inserido embora a idéia seja
sempre a mesma: recomeçar, jogar fora o que foi ruim, esquecer, olvidar. Começar
de novo, dar-se novas chances. E assim, vai avançando a raça, buscando aquilo
que os filósofos gregos insitiram em chamar de "felicidade". Pois eu, que
reverencio a terra, os animais, as forças da natureza, que amo Jesus, Maomé e
Buda, também vou comemorar. Que venha mais um ciclo, e que seja bom. Que
floresça a vida, o amor e a paz. E que todos os povos possam vibrar na mesma
onda cósmica. Eu te convido a dançar nesta bela noite de lua cheia, com os
deuses e deusas, sob as estrelas. Para receber o ano novo, recomeçar…
despertar! Ah, quanta bênção em se viver neste grande grande jardim!

Existe vida no Jornalismo
Blog da Elaine:
www.eteia.blogspot.com
América Latina Livre – www.iela.ufsc.br
Desacato –
www.desacato.info
Pobres & Nojentas –
www.pobresenojentas.blogspot.com
Agencia Contestado de Noticias Populares –
www.agecon.org.br

Compartilhar:

Mais lidas

Selecione e ouça