VI Bienal de Jovens Criadores da CPLP – Juliana Ribeiro

A VI Bienal de Jovens Criadores da CPLP, que tem como tema “Política de Juventude e Cultura Livre”, acontece até o dia 7 de dezembro no Complexo dos Barris (Biblioteca Pública do Estado) e nas praças do Pelourinho, possibilitando uma rica troca de experiências e vivências nas mais diversas áreas da cultura. Esta é a primeira vez que o Brasil sedia a Bienal que visa consolidar esse espaço como um fórum de diálogo, incentivando, apoiando e promovendo a criatividade, inovação e empreendedorismo da juventude lusófona. 220 jovens criadores com idades entre 18 e 30 anos participam do evento este ano. Cem deles são brasileiros, representantes das cinco regiões do país. Os 120 restantes chegam dos outros seis países membros da CPLP.
Os projetos selecionados na Bienal contemplam as áreas de Artes Visuais – exposições e mostras de pintura, escultura, desenho, gravura, grafite e fotografia e intervenções urbanas; Arte Digital – videoarte, instalação, performance, web arte, mapping; Artes Integradas – que contemplem mais de uma linguagem; Audiovisual – curtas, médias metragens; Circo – espetáculos circenses de rua ou palco; Dança – espetáculos de dança de rua ou palco; Música – shows, DJs e VJs; Teatro – performances e espetáculos de teatro de rua ou palco, adulto ou para infância e juventude; Literatura – publicações em cordel, H.Q, prosa e poesia, poesia com finalidade de divulgação e contação de histórias; Artes Aplicadas- coleções de moda e joias.
Juliana Ribeiro é uma artista expoente no cenário da música da Bahia. Dona de uma aplaudida performance de palco e admirada pela sua bela voz, Juliana também surpreende quando faz da música um veículo de divulgação da sua pesquisa como historiadora e mestre em Cultura e Sociedade, que desnuda as origens do samba. Por ela, a origem do samba é narrada através da própria música. Juliana apresenta um repertório que engloba três séculos de canção, (XIX à XXI) contando a história do samba através de ritmos diversos como o Lundu, o Jongo, o Maxixe, os Sembas Angolanos, o Batuque e os Sambas-de-Roda. De musicalidade inquieta e atuante, foi indicada, em 2012, ao 23° Prêmio da Música Brasileira na categoria melhor álbum com seu CD Amarelo. Além de formação técnica em canto lírico pela UFBA, a artista cursou também a Faculdade de Canto Popular da UNICAMP – São Paulo, aperfeiçoando seus conhecimentos na área.
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