Aldeia Nagô
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Isto não é uma mulata

Quinta-feira, 21/01/2016 às 21:00
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Isto não é uma mulata

O solo teatral “Isto Não É Uma Mulata” fará única apresentação no dia 21 de janeiro, às 19h, com entrada franca no Cine-Teatro Solar Boa Vista. A montagem, indicada ao prêmio Braskem na categoria Revelação, faz reflexões sobre a representação da mulher negra, além de trazer provocações sobre o mito da democracia racial brasileira, com bastante ironia e humor. Com criação e atuação de Monica Santana, o projeto conta com a produção da Gameleira Artes Integradas e foi contemplado no Edital Arte Todo Dia Ano II, da Fundação Gregório de Mattos, órgão da Prefeitura de Salvador.

Partindo da famosa frase proferida por Gilberto Freyre “Branca para casar. Mulata para fornicar. Negra para trabalhar”, a artista Mônica Santana tece obras que questionam as formas de representação da mulher negra: seja a mestiça hipersexualizada, de formas exuberantes e sempre disponível para o sexo, seja a negra escura para o serviço braçal. É com o ponto de partida de ironizar a imagem canonizada da mulher negra nas artes e na mídia, visitando diferentes referências e criando novos discursos que a performer, atriz e educomunicadora Mônica Santana desenvolve o projeto multi-linguagens Isto Não é Uma Mulata, que também conta com ilustrações e ensaio fotográfico. O caráter provocativo da obra e sua repercussão junto às mulheres negras, numa perspectiva para além de Salvador, levou a artista ser escolhida como uma das 25 Mulheres Negras Mais Influentes na Internet Brasileira, na lista realizada pelas Blogueiras Negras e amplamente divulgada na websfera.

Num entrelugar da performance e do teatro, o solo Isto não é uma Mulata trabalha numa zona de ironia, visitando clichês na representação da mulher negra, por vezes, reduzida ao trabalho doméstico, à sensualidade da passista carnavalesca, ao corpo exuberante. Também entram em cena, referências da cultura pop, da música, criando novas estratégias para um exercício de teatro político, onde o movimento, a dança e o paradoxo são recursos explorados, sem empregar didatismo.

O projeto conta com a produção da Gameleira Artes Integradas e traz a direção musical de André Oliveira, figurinos de Cássio Caiazzo, soluções cenográficas de Deilton José, maquiagem de Nayara Homem e iluminação de Luiz Guimarães.

Ficha Técnica

Direção, dramaturgia e atuação: Mônica Santana

Direção Musical e Sonoplastia: André Oliveira

Cenografia: Deilton José

Figurino: Cássio Caiazzo

Iluminação: Luiz Guimarães

Produção: Gameleira Artes Integradas (Olga Lamas e Raiça Bomfim)

Fotografia: Andrea Magnoni

Designer Gráfico: Tai Oliver

Assessoria de Imprensa e Redes Sociais – Crioula Comunicação

Informações adicionais

Valor - Grátis

Contato -

Horário

Quinta-feira, 21/01/2016 das 21:00 às 01:59
 

Categoria do evento

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