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A fratura exposta no judiciário do golpe. Por Walter Takemoto

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Walter-Takemoto

A decisão do desembargador do TRF 4 de conceder habeas corpus ao Presidente Lula e conceder o alvará de soltura, por três vezes, denúncia para todo o mundo que a grande maioria do judiciário brasileiro é parte integrante do estado de exceção em que se encontra o país.

O que já sabíamos, nós que estamos nas ruas lutando contra o golpe desde 2015, agora se torna público quando o juiz justiceiro de Curitiba e seus asseclas do TRF 4, Gebran e o presidente, retornam do recesso única e exclusivamente para impedir a liberdade do Lula, em conluio com a policia federal do Paraná e a mando do ministro golpista da justiça.

O que temos no Brasil é um poder judiciário que se tornou apêndice dos partidos golpistas e instrumento do poder econômico desde 2015, ao legitimar o golpe que destituiu a Presidenta Dilma, se calou no balcão de negócios montado para aprovar a retirada de direitos da classe trabalhadora e barrar a cassação do Temer.

E é esse judiciário golpista que condenou Lula em tempo recorde visando impedir sua candidatura e a sua eleição pelo voto popular.

Hoje temos escancarado que não será pela via judicial que o Lula será libertado da solitária em que se encontra. Lula é um preso político e sequestrado pelo golpe e seus financiadores.

E não existe nenhum outro caminho para sua libertação que não seja a luta nas ruas permanente.

Para isso temos que exigir das direções dos partidos, das centrais sindicais, dos movimentos organizados e das frentes, que saiam da defensiva, que aprovem um calendário de lutas, e que transformem as ruas e praças em palco de luta pela liberdade do Lula, pelo direito de ser candidato e o fim do golpe.

Não existe plano B para o Lula e não existe atalho para libertá-lo. O único caminho é do enfrentamento aberto e permanente aos golpistas.

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