Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para ativar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Estes cookies não armazenam quaisquer dados de identificação pessoal.

Não há cookies para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Não há cookies para exibir.

Os cookies analíticos são utilizados para compreender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.

Não há cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para compreender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Não há cookies para exibir.

Os cookies publicitários são utilizados para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Não há cookies para exibir.

Aldeia Nagô
Facebook Facebook Instagram WhatsApp

A Lógica do Assexuado por Manu Ela Barreto

2 minutos de leituraModo Leitura

Há uma espécie humana rara e insípida: o
assexuado. Um ser indefinivelmente definível. 
Inofensivo. Necessário ao controle da taxa de natalidade e na contenção
da superpopulação no planeta. Mas não se engane. Atente para o avesso do avesso
da camuflagem:


O assexuado banal

Desprendido de sexo, quanto de todos, é visto sem
ver, quisto sem querer. Não mente para si, tampouco para o outro. Não pratica
sexo em nenhuma instância, nem mesmo sozinho, o que lhe confere certa
coerência. O seu mal é apenas existir, visto que o tesão não escolhe o alvo, em
outra perspectiva, o tesão escolhe seu alvo.

O assexuado altruísta

Parece necessitar do outro por ser atencioso,
gentil e dedicado. É ofensivo e tumultuoso porque vê e não quer ser visto,
atiça o desejo e o desconhece. É alvo provocado e provocativo.

O assexuado tosco

Pratica o sexo consigo mesmo, o que lhe confere
uma aura sexual. Conhece o desejo obsoleto. É o martírio de quem o deseja, mas
inofensivo na resposta. Vê e é visto. Sem querer, é quisto. Sua virtude é
vivificar o desejo, seu erro é extingui-lo.

O assexuado paradoxal

Pode ser também denominado de “assexuado
corrupto”. Tem desejos sexuais e amorosos. Ínsita o outro e não o satisfaz.
Teoriza e não pratica. É real quando virtual e virtual quando real. Necessita
de vínculos e os nega, deturpa e destrói. O seu mal é consumir o outro. É
quisto, depois repudiado. Subserviente da desculpa. Sua virtude é a ironia: ser
o próprio alvo.

O assexuado mortal

É amado e atraído. Ama e atrái na mesma
intensidade em que nega o desejo.

A lógica do assexuado é ser sempre assexuado, do
banal ao mortal, todos um ser…

Compartilhar:

Mais lidas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *