Academia Brasileira de Cinema anuncia data do Prêmio Grande Otelo
No dia 28 de agosto (quarta-feira), a Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, será o palco do Prêmio Grande Otelo, maior e mais importante premiação do audiovisual no país. A partir desta 23º edição, a Academia Brasileira de Cinema renomeia o evento (que até 2023 chamava-se Grande Prêmio do Cinema Brasileiro) e lança uma nova marca para ampliar a homenagem ao ator e comediante mineiro que é um dos maiores ícones do nosso cinema e já dava nome ao Troféu Grande Otelo.
A Academia apresenta hoje também um novo site exclusivamente dedicado ao Prêmio, que reúne todos os detalhes e no qual serão anunciados os indicados e escolhidos nos turnos da premiação.
Neste ano, foram inscritas 326 obras e mais de 3000 profissionais do audiovisual brasileiro indicados para concorrerem ao Troféu Grande Otelo.
Votado por profissionais das mais diversas áreas do setor, o Prêmio Grande Otelo vem passando por atualizações desde que foi criado, sempre acompanhando as mudanças do mercado audiovisual. E, com o objetivo de abranger a multiplicidade de formatos narrativos, a Academia criou este ano duas novas categorias, totalizando 29: Melhor Atriz e Melhor Ator de Série de Ficção. No total, são 29 categorias, incluindo a categoria de filmes ibero-americanos, com produções indicadas pelas academias de cinema dos 13 países associados à FIACINE (Federação Ibero-americana de Cinema).
A Academia Brasileira de Cinema vem expandindo cada vez mais suas parcerias internacionais e, além de ser responsável pela indicação da produção que representa o país na pré-seleção do Oscar de Melhor Filme Internacional, hoje também indica os filmes brasileiros a importantes premiações internacionais, como Goya (Espanha), Ariel (México), Macondo (Colombia), além das indicações em parceria com o SICAV dos concorrentes brasileiros às diversas categorias dos Prêmios Platino.
Grande Otelo (1915-1993) foi um dos responsáveis por inaugurar uma forma de fazer cinema tipicamente brasileira, deixando um legado para as próximas gerações de artistas. Ficou conhecido por dar vida a personagens representantes do povo em comédias carregadas de críticas sociais. Em parceria com Oscarito, estrelou renomados títulos nacionais e tornou-se um ícone da Atlântida Cinematográfica e do cinema brasileiro. Atuou em grandes sucessos do século XX, como “Noites Cariocas” (1935), “Este Mundo é um Pandeiro” (1946), “Três Vagabundos” (1952), “A Dupla do Barulho” (1953) e “Matar ou Correr” (1954), “Assalto ao Trem Pagador” (1962), “O Dono da Bola” (1961), “Quilombo” (1984).
Novo site:https://pgo2024.academiabrasileiradecinema.com.br/