Afoxé Filhos de Gandhy e SEPROMI apresentam resultados do Escritório de Projetos Criativos Ajayô

Mais de 60 projetos culturais de comunidades afro-baianas foram aprovados em editais como a Lei Paulo Gustavo, Inventiva II e Azeviche. Esse é o resultado das ações do Escritório de Projetos Criativos Ajayô, uma parceria entre o Afoxé Filhos de Gandhy e a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais da Bahia (Sepromi), apresentado nesta segunda-feira (9), na Sepromi. O evento contou a presença da secretária Ângela Guimarães, do diretor de Relações Institucionais do Afoxé Filhos de Gandhy, Ademário Costa, e representantes de diversas entidades, como o Comitê de Cultura na Bahia, entre outros.

Durante um ano, o Ajayô fortaleceu a cultura de matriz africana nas comunidades de Salvador, possibilitando acesso a recursos, inovação, visibilidade e sustentabilidade para projetos culturais e sociais. O objetivo foi incentivar a economia criativa nestas comunidades. A ação buscou garantir inclusão, acesso à informação, capacitação, aumento nas inscrições e participação social diversa nas ações públicas culturais.

“O Ajayö encerra suas atividades com um saldo extremamente positivo, de fortalecimento da cultura afro-baiana. Um legado que seguirá nas comunidades e em cada projeto contemplado. Esse resultado é fruto do esforço coletivo entre Governo do Estado, entidades e agentes culturais nas comunidades”, concluiu a secretária da Sepromi Ângela Guimarães.

A inciativa desenvolveu ações de capacitação, suporte técnico e orientação para elaboração de editais. Foram realizadas formações, oficinas e consultorias para orientar sobre inscrição e elaboração dos projetos; criação de uma rede de apoio para fomentar oportunidades de financiamento e visibilidade das iniciativas; distribuição de material didático sobre cada edital; e ações de divulgação sobre os serviços prestados pelo escritório, visando a ampliação e qualificação da participação popular nos editais.

“O Ajayö transformou ideias em projetos viáveis, alcançando resultados expressivos, impactando diretamente as comunidades e sendo um espaço de preservação cultural, consultoria contínua e personalizada, inclusão e protagonismo comunitário”, afirmou o presidente do Afoxé Filhos de Gandhy, Gilsoney Oliveira.

Além do Afoxé Filhos de Gandhy e SEPROMI, o Escritório de Projetos Criativos Ajayô contou com a parceria da Banda Didá, Malê Debalê, Os negões, Coletivo Resistência Preta, Casa da Capoeira, Coletivo Que Ladeira é Essa?, Capoarte, UEES, AGES, Secretaria de Ciência e Tecnologia (SECTI), através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), e do Comitê de Cultura na Bahia, vinculado ao Ministério da Cultura (MinC).

Imagem: Luciano Carcará