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Aldeia Nagô
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As bases conservadoras da sociedade brasileira. Por Chico Teixeira

2 minutos de leituraModo Leitura

Nas eleições locais, onde o carisma desempenha um papel menor, podemos ver claramente os “eixos” mentais do novo conservadorismo brasileiro

A vitória de Lula, num segundo turno difícil com uma diferença de apenas 1.8%, ocultou um dado assustador: o eleitorado brasileiro tornou-se, desde 2014,  majoritariamente de direita. Nas eleições locais, onde o carisma desempenha um papel menor, podemos ver claramente os “eixos” mentais do novo conservadorismo brasileiro. Aí dominam  a presença do conservadorismo tradicional e “raiz” ( racismo, misoginia, homofobia, antirracionalismo, etc) , as visões salvacionistas religiosas e o empreendedorismo teológico ( incluindo o negacionismo científico, sanitário e médico e a negação do aquecimento climático), a visão militarizada das questões sociais ( desde a escola até a segurança pública, passando pelo negacionismo histórico sobre a ditadura militar) e o “revival” fascista-integralista , incluindo uma visão negacionista da violência estrutural de nossa história. Grandes capitais, como São Paulo e Belo Horizonte, se avizinha uma disputa intra-Direita ( tendo Bolsonaro como “grande eleitor”), e no Rio de Janeiro o partido do governo renunciou ao seu papel de educador de massas, transformando-se em arranjo eleitoral. Uma pauta de Esquerdas –  clima, escola laica e gratuita, serviços médicos para todos, transporte público “público” humano e eficiente, a casa própria, a segurança cidadã e desmilitarizada, replantio massivo de árvores e formação de novas florestas urbanas, entre outros temas estão , na maioria das vezes, esquecidos ou ausentes. Falta nestas eleições militância, mobilização e pedagogia política. Estamos renunciando ao combate político e, assim, abrindo os portões aos movimentos extremistas de direita.

Chico Teixeira

Historiador e professor titular da UFRJ

Artigo publicado originalmente no Brasil 247

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