Aldeia Nagô
Facebook Facebook Instagram WhatsApp

Banjo Novo promove encontro inédito e gratuito no Pelourinho nesta sexta (28), encerrando o Mês da Consciência Negra

2 - 3 minutos de leituraModo Leitura

“Onde a dor virou força.” É sob esse mote que, nesta sexta-feira, 28, o Largo do Pelourinho será tomado pela potência da ancestralidade durante o encontro inédito e gratuito promovido pelo Banjo Novo, a partir das 19h. A celebração encerra as atividades do Mês da Consciência Negra e reforça o papel do projeto como um dos principais movimentos de convivência, celebração e afirmação afrocultural de Salvador. A entrada é franca, com ocupação sujeita à lotação do local.

A realização desta edição no Pelourinho,  território que guarda capítulos fundamentais da história do Brasil, torna a experiência ainda mais simbólica. Cada parede, cada pedra da ladeira e cada corredor marcado pelo tempo carrega o legado de quem construiu, muitas vezes à custa da própria vida, a identidade negra que hoje celebramos em forma de resistência, cultura e pertencimento. Nesse cenário, o Banjo Novo amplia sua potência: mais do que uma festa, torna-se rito, celebração e reafirmação.

Com uma proposta que une tradição e modernidade, o Banjo Novo cresce de maneira orgânica porque é alimentado pela força da própria comunidade. “É um movimento feito por nós e para nós, impulsionado pela força comunitária e pela beleza da coletividade”, destaca um dos idealizadores, Samora Lopes, ao reforçar a importância simbólica desta edição. “Trazer o Banjo Novo para o Pelourinho, justamente no Mês da Consciência Negra, é como fechar um ciclo com respeito e responsabilidade. Aqui, tudo tem sentido: o lugar, as pessoas, a energia. A gente não faz o Banjo para ser um evento; fazemos para ser encontro, para ser abraço, para ser memória viva”, pontua.

Para Igor Reis, que divide a idealização do projeto com Samora, o Banjo se consolidou como uma grande confraternização, um espaço de encontro autêntico entre pessoas que compartilham energia, memória e ancestralidade. “Ali, o público se reconhece, se acolhe e se fortalece, reunido pela musicalidade e força que atravessa gerações e pela vivência coletiva que só Salvador é capaz de proporcionar. Cada edição é sobre pertencimento e esta, especialmente, carrega um significado profundo”, celebra.

SERVIÇO

O quê: Banjo Novo – Edição especial de encerramento do Mês da Consciência Negra

Onde: Largo do Pelourinho, Centro Histórico de Salvador

Quando: Sexta-feira, a partir das 19h

Entrada: Gratuita (local sujeito à lotação)

Compartilhar:

Mais lidas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *