No repertório, o artista celebra a fase como cantor e compositor, trazendo músicas autorais e releituras de Bob Dylan, Zé Ramalho, Raul Seixas e clássicos do blues.

O gaitista, cantor e compositor Brenoski Libertae (@brenoski.libertae) sobe ao palco da Área 51 (Rio Vermelho) nesta sexta-feira, 5 de dezembro, às 21h, para mais uma apresentação de seu novo álbum autoral “In Vitro”, já disponível nas plataformas digitais. No show, o artista interpreta composições próprias e amplia o repertório com releituras de Bob Dylan, Zé Ramalho, Vital Farias, Raul Seixas, além de clássicos do blues que influenciaram sua trajetória.

Reconhecido como um dos nomes mais expressivos da gaita na Bahia, Brenoski inaugura com In Vitro uma nova fase da carreira: agora além de instrumentista, assume também a composição e a interpretação de suas próprias canções. No palco, a mistura de blues, country, rock e MPB cria uma atmosfera intensa e afetiva, marcada pela força de sua presença artística e musical.

Sobre o álbum In Vitro

O álbum, que marca sua estreia como cantor e compositor, traz a assinatura de nomes importantes da música baiana e brasileira. A produção é de Martim Mendonça, guitarrista conhecido pelo trabalho com Pitty. O disco foi gravado, mixado e masterizado por André T, que assina produções com BaianaSystem, Luiz Caldas e Mateus Aleluia.

O trabalho também conta com a participação de Rick Ferreira (pedal steel), guitarrista de Raul Seixas e pioneiro da técnica no Brasil, além de Ricardo “The Flash” Alves (guitarra, violão e dobro), Cadinho Almeida (baixo), Felipe Dieder (bateria), Gigito (banjo) e Nancy Viegas (backing vocal).

Com 10 faixas selecionadas entre 23 composições criadas ao longo de 2023, In Vitro explora um “blues contemporâneo, desapegado, mas com raízes“, como define o artista:

“As canções falam de se permitir, experimentar e questionar o real. A mensagem não é fechada, mas provocadora, e pode dialogar com a realidade de todos”, explica Brenoski.

A trajetória

O contato de Brenoski com a música começou nos anos 1990, como baixista da banda de metal Gridlock, participante da Coletânea Dois da Bahia. Anos depois, encontrou no blues um campo fértil para desenvolver sua expressão artística, inspirando-se em nomes como Little Walter, Sonny Boy Williamson II, Lee Oskar, Hugo Diaz e Larry Adler.

Desde 2006, atua intensamente na cena soteropolitana, integrando grupos como Lula Magalhães e Chocolate com Blues, Príncipe Cansado, H3O Harmônica Trio, Zona Harmônica e Muddy Town, além dos projetos Papo de Gaita (de Luiz Rocha) e Música no Porto (com Doug e os Estrangeiros).

Em 2019, lançou seu primeiro álbum instrumental e foi finalista do Festival de Música Educadora FM.

SERVIÇO:

O que: Show In Vitro – Brenoski Libertae
Quando: 05 de dezembro (sexta-feira), às 21h
Onde: Área 51 – Rio Vermelho, Salvador
Couvert: R$15,00
Artista: @brenoski.libertae

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BIO: BRENOSKI

Brenoski Libertae atua na cena soteropolitana de blues e música alternativa desde 2006, sendo conhecido como exímio gaitista. Com uma trajetória que cruza o blues, o rock alternativo e o country, ao longo de sua carreira o artista integrou as bandas Príncipe Cansado, H3O Harmônica Trio, Zona Harmônica e Muddy Town, além de participar ativamente dos projetos Papo de Gaita, idealizado pelo gaitista Luiz Rocha, e Música no Porto, atuando junto à banda Doug e os Estrangeiros.

Ex-baixista da banda de metal Gridlock nos anos 1990, migrou para a gaita influenciado por nomes como Little Walter, Lee Oskar e Hugo Díaz, desenvolvendo um estilo próprio — melódico, enérgico e profundamente expressivo. Participou de festivais como o Agosto do Blues (Cachoeira) e foi finalista do Festival de Música Educadora FM em 2019 com a música, “Tangerine Girl”. No mesmo ano lançou o álbum autointitulado Brenoski Libertae, com um repertório instrumental eclético que passeia por diferentes estilos (western, country, rock’a’billy, gypsy jazz, etc.). O álbum reflete a bagagem acumulada pelo artista em palcos e projetos em que atuou como gaitista na cena local de Salvador.

Em 2025, Brenoski lança “In Vitro”, seu primeiro disco autoral, em que se apresenta também como letrista e cantor, mergulhando em um blues contemporâneo com forte carga poética e existencial. A obra reflete sua vivência musical híbrida, transitando entre Bob Dylan, Raul Seixas e o country americano. O disco convida o ouvinte à experimentação, com temáticas reflexivas atuais, provocadoras, sem moralismo, mas com intensidade e autenticidade.