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Cases de sucesso do Fundo são apresentados amanhã (16), às 14h, no Palacete

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Projetos vencedores em seleções das linhas de apoio financeiro do Fundo de Cultura da Bahia serão comentados e discutidos amanhã (17) a partir das 14h, no Palacete das Artes (Rua da Graça, nº289), em Salvador. A apresentação integra o programa estadual ‘Narrativas Patrimoniais – Diálogo, Fomento e Qualificação’, lançado no mesmo evento. A iniciativa é do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA) com apoio do da Superintendência de Promoção Cultural (Suprocult). Além de Salvador, o programa do IPAC/SecultBA acontece em Santo Amaro, Jequié, Serrinha, Ilhéus, Palmeiras, Capim Grosso, Cachoeira e Cabaceiras do Paraguaçu.

Serão apresentados amanhã (16) os cases da Associação São Jorge Filho da Goméia, Associação Maria Scombona, Fundação Hansen Bahia, os projetos Memórias do Reinado do Momo (1950–1975) e o Afrobook – Pracatum. Para Caroline Fantinel, representante do projeto ‘Memórias do Reinado’, um dos itens mais importantes para um projeto cultural, é fundamentar uma ideia criativa e pesquisa profunda sobre o tema escolhido.

TEMAS“Só assim será possível chegar a objetivos e metas que tragam um ineditismo e uma coerência, justificando, assim, o projeto de uma forma mais potente”, sugere Caroline. Segundo ela, o projeto nasceu de uma inquietação com a ausência de uma memória do carnaval na Bahia. “Escolhemos um tema que poucos conhecem, que é as realizações dos cordões, batucadas e escolas de samba no Carnaval de Salvador”, diz Caroline. Para o museólogo e representante do projeto da Fundação Hansen, Jomar Lima, um bom projeto surge, geralmente, em resposta a um problema concreto.

“Elaborar um projeto é contribuir para a solução de problemas, transformar ideias e oportunidades em ações”, opina Jomar. A fundação ganhou apoio via programa de Ações Continuadas do Fundo. Segundo ele, o peso de uma instituição, como a Hansen, também pesa nas seleções. “A Hansen tem 40 anos, 18 mil peças, museu/casa, espaço cultural e galeria”, relata. Já a proponente do projeto ‘Para-raios’ da Maria Escombona, Bruna Teixeira, a elaboração correta de um projeto é fundamental. “Colocar uma ideia no papel não significa dizer que se escreveu um projeto”, comenta Bruna. Para ela, o setor de elaboração de projetos tem que se profissionalizar cada vez mais.

VAGASOs interessados no evento de amanhã (17) ainda podem se inscrever. A ficha está no link https://goo.gl/ce9E1u e deve ser encaminhada ao endereço narrativaspatrimoniais@ipac.ba.gov.br. As vagas são limitadas, a inscrição é gratuita e pode ser feita presencialmente até 20 minutos antes do início do evento.

, facebook ‘Ipacba Patrimônio’, twitter ‘@ipac_ba’ e instagram ‘@ipac.patrimonio’.

Confira os Projetos da ‘Roda de conversa’ no dia 17.05 às 14h – Palacete das Artes:

  • ASSOCIAÇÃO SÃO JORGE FILHO DA GOMÉIA, os projetos e ações desenvolvidos pela Associação por meio da captação de recursos, apresentado por Maria Lúcia Santana Neves – Mameto Kamurici, presidente da Associação.
  • PARA-RAIOS, proposta de arte-educação patrimonial, contemplado pelo edital Arte em Toda Parte, Ano II apresentado por Bruna Teixeira Jacintho, mestre em Ecologia Marinha, educadora popular.
  • FUNDAÇÃO HANSEN BAHIA, projeto apoiado pelo Programa de Ações Continuadas de Instituições com recursos do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, apresentado pelo museólogo Jomar Lima da Conceição, especialista em Gestão Cultural pela Fundação Getúlio Vargas, gerente técnico da Fundação Hansen Bahia.
  • MEMÓRIAS DO REINADO DE MOMO: CORDÕES, BATUCADAS E ESCOLAS DE SAMBA NO CARNAVAL BAIANO (1950-1975), projeto de pesquisa contemplado no edital Setorial de Patrimônio Cultural, Arquitetura e Urbanismo com recursos do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, apresentado por Caroline Fantinel, doutoranda e mestre pelo Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade – IHAC/UFBA. Graduada em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas pela Universidade Salvador.
  • AFROBOOK, proposta inédita de mapeamento, pesquisa e sistematização dos ritmos afro-baianos, em partituras oficiais completas. Projeto financiado pelo Natura Musical investirá, via incentivos fiscais do FAZCULTURA, apresentado por Selma Nery Calabrich, administradora de empresa, com experiência em empresas públicas, privadas e do terceiro setor na área administrativa, financeira, desenvolvimento local sustentável e educação.
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