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Domingueiras CCCXC 7 de setembro vem aí! e daÍ? por Sérgio Guerra

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Encerrado o prazo máximo de inscrição de candidaturas, o que resta agora é o dia 15 de agosto, como limite para que o partido político, a federação ou a coligação, substituir candidata ou

candidato que tiver o registro indeferido, portanto, pelo menos, ao que parece as candidaturas e suas coligações estão definidas, salvo algum imprevisto de última hora o panorama eleitoral parece definido. Deste modo, podemos passar a fazer algumas análises preliminares das pretensões eleitorais, do modo em que estão colocadas frente aos desafios que se colocam em suas frentes.

Deste modo, nacionalmente, o presidente Bolsonero se definiu mais uma vez pela militarização da eleição, indicando os limites e objetivos do seu projeto político, para quem souber e quiser ler. Por outro lado, o ex-presidente Lula, ao fazer uma aliança com Alkmin, ex-PSDB e atual PSB, aponta para o projeto da construção de uma “frente ampla democrática contra o insinuado golpe”, no que tem sido apoiado por vários partidos e segmentos de várias outras organizações. Enquanto isto, Ciro e Tebet, tentam fugir de seus processos de “encolhimento” usando “escudos femininos” que pouco ou quase nada podem acrescentar.

Na Bahia, o esperado se confirma o crescimento de Jerônimo, fruto da avaliação positiva do governo Rui Costa e do fenômeno Lula, dominante em todo o Nordeste e nas pesquisas gerais do Brasil, cuja única dúvida é se sua vitória se confirmará no 1º ou no 2º Turno, apesar das “benesses eleitorais” do desesperado Bolsonero, que o Congresso Nacional tem aprovado irresponsavelmente, numa escala nunca antes vista, mesmo ferindo a Constituição Democrática de 1988, com a anuência e abstenção do encurralado, inoperante e ameaçado Poder Judiciário.

Resta-nos saber o que acontecerá no dia próximo dia “7 de setembro”, usado pelo presidente Bolsonero como pretexto para demonstrar sua força, entre os militares e população do Rio de Janeiro, mudando de lugar do esvaziado centro para a sempre cheia, Praia de Copacabana, furando uma tradição já consagrada há muitos anos. Enfim, se não acontecer o anunciado “golpe” (?), com certeza será mais uma tentativa de acúmulo de força neste sentido. Ou alguém imagina que Bolsonero, se for derrotado como tudo parece indicar, vai deixar o governo democraticamente?

URGENTE: 680.000.000 MORTOS NO BRASIL PELA COVID:

QUEM VAI PAGAR POR ESTE GENOCÍDIO!

Sérgio Guerra
Licenciado, Mestre e Doutor em História
Professor Adjunto da UNEB. DCH1 Salvador.

Cronista do site “Memórias do Bar Quintal do Raso da Catarina”
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