“Arte de Passagem – Itinerância pela Arte Contemporânea da Bahia”
Ir ao museu, conhecer o trabalho de dez artistas contemporâneos e depois pegar uma carona para circular por seus ateliês. Esta é a experiência proposta pelo projeto “Arte de Passagem – itinerância pela arte contemporânea da Bahia”, que acontece no Museu de
Arte da Bahia (MAB), até o dia 07 de julho.
Com organização do artista visual Willyams Martins, a exposição conta ainda com a participação de Ana Paula Pessoa, Beth Souza, Daniela Steele, Elias Santos, Milena Oliveira, Rener Rama, Vladmir Oliveira, Rosa Bunchaft e Sandro Pimentel. O projeto foi selecionado no Edital Setorial de Artes Visuais da Fundação Cultural da Bahia e conta com apoio financeiro das secretarias de Cultura e da Fazenda do governo do Estado.
No MAB, cada artista expõe um trabalho. Durante a mostra, estão programadas itinerâncias pelos espaços de criação dos artistas, sempre nas tardes dos sábados. Uma van sairá do museu para circular pelos ateliês, promovendo um encontro inusitado entre
criadores e fruidores.
“A exposição passa a se tornar uma arte transitória a partir do percurso que se faz com os visitantes até o ateliê dos artistas expositores. É uma temporada que serve como metáfora para falar de suas subjetividades e como eles produzem suas células estéticas”, explica Martins.
A visita é para se chegar até onde o artista está. Lugar indizível que é o seu ateliê. Ele é o anfitrião, e nós os fruidores em deslocamento. É lá onde encontraremos respostas para melhor conhecer seus temas e poéticas. Quais os propósitos dos artistas? Sua manufatura? Materiais? Quais são as suas apreciações e suas buscas?
Com esse enfoque, o projeto “Arte de Passagem – itinerância pela arte contemporânea da Bahia”, além da mostra em galeria, busca mapear os artistas, enfatizando seus conceitos, mesmo que seja de caráter “não-histórico”, mas que possa interagir com suas
histórias presentes, sua cultura e afetos.
“Arte de Passagem alude a subjetividade do artista indo em busca de maneiras diferenciadas de contextos e produção na arte contemporânea soteropolitana. Um projeto onde os caminhos e as encruzilhadas da criatividade dos artistas se redefinem e se reencontram, como setas conduzindo a várias fronteiras separadas pelas geografias da cidade”, complementa Willyams Martins.
Visitação: de 26 de maio a 07 de julho, de terça a sexta, das 13h às 19h. Sábados,domingos e feriados, das 14h às 18h.
71 99361 0345
Informações adicionais
Valor - Gratuito
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