Nos sábados de abril a cantora e compositora Guida Moira marca seu retorno aos palcos com a temporada do show “Pela Floresta”, onde traz canções inéditas, de sua própria autoria e de outros compositores, além de algumas releituras em interpre-tações inusitadas.

O show conta com a direção musical do Maestro Ulisses Castro e tem uma formação com pegada acústica, violão/guitarra, piano, bateria e baixo, buscando trabalhar a música em sua essência e explorar os recursos de cada instrumento e especialmente permitir explorar todos os recursos vocais de Guida.

A cantora e compositora trará ritmos como blues, samba, rock, canções de Gilberto Gil, de Jorge Mautner, Roberto Carlos com o tema sempre ligado à natureza, seja a natureza propriamente dita, a natureza das coisas, a natureza humana ou mesmo a natureza espiritual.

O show é também um pequeno tributo à Gilberto Gil, a quem a cantora homenageia com releituras de suas obras, algumas pouco conhecidas do grande público, que influenciaram a sua trajetória e linguagem artística.

Ricardo Castro assina a direção artística deste show intimista, detalhista, mas simples, que busca privilegiar a música e a arte, sem artifícios. A natureza da música.

O show acontecerá no Teatro Sesi Rio Vermelho, todos os sábados do mês de Abril, sempre às 20h.

Ingressos:

Inteira: R$40,00

Meia: 20,00

Com 26 anos de carreira, Guida Moira é uma reconhecida cantora e compositora Baiana. Seu primeiro show solo aconteceu em 1991, no espaço Cultural Mata Hari, no Bairro boêmio do Rio Vermelho. O show teve lotação esgotada e rendeu matérias na revista Veja Bahia, sendo bem recebido pela crítica local.

Em 1993 sua carreira teria novo impulso, com a conquista do Prêmio CriaSons, um concorrido projeto criado pela Gataria Produções (Clara Ghimel) e realizado em parceria com o Instituto Goethe, rendendo uma série de shows bastante festejados por público e crítica.

Outro marco da sua carreira foi sua participação na Terça da Boa Música (1995), projeto de grande qualidade realizado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia, considerado então, um valioso estímulo aos artistas locais. O show, que aconteceu no Teatro Acbeu, teve recorde de público, igualando-se apenas a duas atrações nacionais, de onde resultaram convites para se apresentar em grandes casas de shows de Salvador, como o Bar Canoa do Hotel Meridien.

Em 1996, Guida firma seu nome com a produção do show Deus e Outros Perigos, também no teatro Acbeu, considerando destaque cultural do ano, segundo os mais importantes jornais da cidade (A Tarde e Correio da Bahia). Neste mesmo ano participou de duas edições do show Fala Poeta, de José Carlos Capinam, ao lado de nomes como Gilberto Gil, João Bosco e Margareth Menezes.

Guida participou também de alguns projetos da TV Bahia, tais como o Projeto Verão (com show ao vivo, retransmitido para toda Bahia), no Mercado Modelo, e o Projeto Solaris, realizado no Solar do Unhão, em 2001. E recentemente (Setembro/2015) participou do Especial “Bahia – do Samba Chula ao Samba Reggae”, fazendo uma inusitada interpretação do Hino ao Senhor do Bonfim.

Em 1997, Guida foi selecionada pelo Prêmio Copene de Cultura e Arte, de onde resultou a gravação do seu primeiro CD, com participação especialíssima de Luiz Melodia.

Melodia tem especial importância em sua carreira, por ter gravado em seu disco Retrato do Artista Quando Coisa, a canção Poderoso Gangster, de autoria de Guida. A canção foi bastante executada nas rádios do Rio de Janeiro e rendeu uma temporada de shows no Teatro Rival, juntamente com o cantor, onde foi, mais uma vez, acolhida pelo público e crítica.

Guida também teve rápida, mais valiosa experiência no teatro, como protagonista e diretora musical do espetáculo Vapor Barato (Teatro XVIII, pelourinho), com texto de Aninha Franco e direção de Nonato Freire, onde interpretou canções da década de 70. O espetáculo foi festejadíssimo e ficou entre os melhores do ano (1997/98), segundo a imprensa especializada.

Buscando novas experiências, Guida partiria para temporada de dois anos e meio em Tel Aviv, onde participou de diversos festivais nacionais e internacionais (Jazz, Blues e Videotape, Tel Aviv; Camelot-Heineken Jazz Club, Tel Aviv; Shantip, Metula; Glasnost, Jerusalém, Messibat Motorola, Mar Morto, entre outros). Neste período, teve oportunidade de abrir o show de Gloria Gaynor, em um grande evento realizado no Jóckey Club da Turquia, em Bangladesh.

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