Criada em 2005, a JORNADA DE DANÇA DA BAHIA é um encontro focado na relação entre dança e educação, realizado pela Escola Contemporânea de Dança, sob a coordenação da dançarina Fatima Suarez. Sua grade de atrações agrega três contextos interligados: o Fórum de Educadores de Dança, ação voltada à reflexão sobre o ensino da dança na Bahia e no Brasil; a programação educativa, com oficinas e workshops de diversas temáticas e para diferentes públicos; e a programação artística, que apresenta espetáculos locais, de outros estados e países, numa mostra de produções de dança moderna e contemporânea.

A JORNADA DE DANÇA DA BAHIA busca favorecer o intercâmbio, provocando a difusão de práticas artístico-pedagógicas e incentivando a discussão e a pesquisa. É um evento interessado no artista/professor/aluno e em como estabelecer conexões inventivas entre estes, tendo como pontos de apoio o aprimoramento técnico, o incentivo à criação e as observações e opiniões em torno de propostas com variadas metodologias.

Uma das marcas da JORNADA está em sua inspiração nos ideais e na filosofia de dança de Isadora Duncan. Este traço se revela em diversos aspectos técnicos e conceituais, e se expressa ainda mais claramente na realização do MOMENTO D, em que o repertório da mãe da dança moderna é revivido em cenas coreográficas que permeiam toda a programação.

Em 2015, realizando sua sétima edição e seguindo firme com o tema “A vida é a raiz, a arte é a flor”, a JORNADA acontece de 14 a 21 de novembro, no Espaço Xisto Bahia, Palacete das Artes e Teatro Castro Alves, com programação quase toda gratuita, ou a preços populares. A VII JORNADA DE DANÇA DA BAHIA tem patrocínio do Ministério da Cultura e da TERMONORTE, através da Lei Rouanet.

Difundindo as múltiplas técnicas de dança para experimentação do corpo e suas possibilidades de expressão, a JORNADA propicia a professores, profissionais da dança, artistas e estudantes, crianças, adolescentes, jovens e adultos o estímulo a uma sensibilidade crítica que instiga ao aprimoramento. A JORNADA DE DANÇA DA BAHIA, ao perseguir o caminho da investigação da educação em dança, firma-se como evento fundamental para o desenvolvimento desta área, desenhando com seus participantes um futuro promissor para a dança no país.

Cru:

“Cru” é um projeto de dança e ocupação de espaço que viaja pelo universo dos encontros, da solidão, seus códigos e enredos. É também uma pesquisa de movimentos, baseada na prática, na filosofia e dinâmicas empregadas na capoeira angola, direcionada a transportar para a cena temas sociais contemporâneos e, nessa performance especificamente, o encontro, numa abordagem bastante vivencial, que oportuniza o intérprete a ser o cocriador da sua própria cena.

Originalmente, “Cru” foi criado para a Casa de Castro Alves, na Rua do Passo, no Centro Histórico de Salvador, em dezembro de 2014, onde ocupava os diversos cômodos da casa, numa busca pela performance mais intimista e surreal. Um convite para o uso de um espaço novo na cidade apto, mas não próprio, onde artistas podem mostrar seus trabalhos prontos ou em progresso. O interesse é imprimir um estilo próprio para as obras, assim como as ações, a partir de uma investigação coreográfica focada na identidade cultural para tratar de temas atuais.

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FICHA TÉCNICA

Diretor artístico e coreógrafo: Giovanni Luquini

Intérpretes: Bárbara Barbara, Giovanni Luquini

Músicas: Giovanni Luquini, De la Guarda

Au-delà du Temps:

O presente é um passado que está para vir. O passado, um futuro já consumido e o futuro, um presente que nos espera de braços abertos. Criado especialmente para a comemoração dos 20 anos de existência da companhia francesa « à fleur de peau », este espetáculo, construído em torno do íntimo e do tempo, apresenta um leque de coreografias criadas entre 1985 e 2015, e não tenta criar uma ligação entre ontem e hoje, mas sim além do tempo.

Predileções, obsessões, gestual, narração, sonhos, imagens. Uma máquina coreográfica que leva o tempo de volta. A riqueza dos detalhes estimula a imaginação e as emoções do público, que acaba se reconhecendo na fragilidade e nos conflitos das situações aqui vividas. Um momento cheio de surpresas para explorar a trajetória artística e a linguagem específica dos dois coreógrafos, que continuam sempre defendendo sua autenticidade e distantes de fórmulas estabelecidas.

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FICHA TÉCNICA

Concepção, coreografia, interpretação e cenário: Michael Bugdahn e Denise Namura

Desenho de luz, texto e realização da trilha sonora: Michael Bugdahn

Produção: Compagnie « à fleur de peau » (em residência no Théâtre du Lierre, Paris)

Correalização: Théâtre du Lierre

Apoio: Centre National de la Danse, CCN de Rillieux-la-Pape / Cie Maguy Marin, Maison de La Danse de Lyon, Arcadia, Avidia, Emmaüs, Centre National du Mime, l’Ambassade du Brésil, Association Journées Danse Dense, Cie Le Sisyphe heureux, Céméa, La Troisième Rive, Centre d’animation Sohane Benziane (Paris XVe), Théâtre de L’Enfumeraie