O espetáculo Ó paí, ó, um dos maiores sucessos do teatro baiano, será apresentado nos dias 18 e 19 de setembro (sexta e sábado), 20h, no Centro Cultural de Plataforma (Subúrbio Ferroviário de Salvador). Criada pelo Bando de Teatro Olodum em 1992, a peça ganhou projeção nacional, gerando filme e série de tevê, e agora está sendo encenada pela nova geração de atores do Bando, oriundos da Oficina de Performance Negra, ministrada pelos experientes atores da companhia que completa 25 anos, em 2015. Os ingressos custam R$20,00 inteira e R$10,00 meia e o Centro Cultural fica na Praça São Braz s/n-Plataforma.

A direção desta nova versão de Ó paí, ó ficou a cargo da atriz Valdineia Soriano, a partir da encenação original de Marcio Meirelles. Do elenco do Bando, a nova montagem também contará com a participação especial de Leno Sacramento, que além de ser o diretor assistente, vive o artista de rua, Maicogel, e Rejane Maia, interpretando a divertida baiana de acarajé, que funciona com elo entre as diferentes histórias de personagens que habitam o Centro Histórico de Salvador. São músicos, artistas plásticos, prostitutas, travestis, baianas de acarajé, proprietários de pequenos bares, associações comunitárias e blocos afro. Personagens reais que, pouco a pouco, foram expulsos do local para dar espaço a um fictício shopping turístico a céu aberto.

Terças Pretas – Além da apresentação de Ó paí, ó no Subúrbio de Salvador, o Bando celebra seus 25 anos com o projeto “Terças Pretas – Tersarau do Bando”, reunindo música, poesia, gastronomia e moda, no Teatro Vila Velha (Passeio Público Campo Grande). A próxima edição será no dia 29 de setembro, com o recital “Fala Preta”, quando o elenco do Bando de Teatro Olodum irá interagir com o som da banda de rock’n’roll ‘Depois de Velho’. Com despretensão e muita diversão, o grupo apresenta covers de bandas como Green Day, Nirvana, Alice in Chains e Pearl Jam.

A edição do Tersarau também contará com a exibição do curta ‘A herança de Nitorê’, que conta a história de vida de uma atriz e sua relação com candomblé. O vídeo foi produzido pelos alunos da II Oficina de Performance Negra, promovida pelo Bando de Teatro Olodum, como resultado do curso de produção audiovisual ministrado pela cineasta e produtora Maise Xavier.

Montagem da nova geração de atores oriundos da Oficina de Performance Negra ministrada pelo Bando de Teatro Olodum

Texto: Márcio Meirelles e elenco do Bando de Teatro Olodum

Participação especial: Leno Sacramento e Rejane Maya

Direção: Valdineia Soriano (a partir da encenação original de Marcio Meirelles)

Diretor assistente: Leno Sacramento

Coreografia: Zebrinha

Assistentes de coreografia: Jamile Alves

Direção musical: Ridson Reis (a partir da concepção original de Jarbas Bittencourt)

Foto Divulgação (Rejane Maia- a baiana): João Meirelles