Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix do IPAC
A expressão da religiosidade em dez terreiros de candomblé é matéria-prima para o documentário ‘Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix’, produzido pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), a ser lançado no próximo dia 27 (terça-feira), dia de São Cosme e Damião, às 18h, no Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha, em Salvador.
A exibição será gratuita e terá sessão única. Para assistir ao documentário no Glauber Rocha, serão disponibilizados gratuitamente no local 150 ingressos, a partir das 17h, do mesmo dia. Cada pessoa só terá direito a uma entrada. Completada a lotação da sala, não serão distribuídos mais convites. Após o lançamento, o documentário será exibido em outubro no Palacete das Artes (Graça), sempre às quintas-feiras, às 17h, exceto no dia 20 desse mês.
Com 52 minutos, o vídeo no formato Full HD é fruto da pesquisa do IPAC em dez terreiros de candomblé na região do Recôncavo baiano que também gerou um livro lançado no ano passado (2015) na FLICA (Feira Literária Internacional da Bahia). “O livro do IPAC é um documento iconográfico maravilhoso, que nos dá dimensão da importância dos candomblés de São Félix e Cachoeira”, relatou o secretário Jorge Portugal, durante o lançamento da versão impressa na FLICA 2015.
Registro Especial – A publicação faz parte da coleção Cadernos do IPAC, uma adaptação do Dossiê de Registro Especial elaborado para a proteção oficial de dez terreiros nos dois municípios, localizados cerca de 110 km de Salvador. O livro possui 244 páginas preenchidas com pesquisa histórica e antropológica, fotos coloridas, mapas, ilustrações e infográficos. Participaram os terreiros ‘Aganjú Didê’ (conhecido como ‘Ici Mimó’), ‘Viva Deus’, ‘Lobanekum’, ‘Lobanekum Filha’, ‘Ogodó Dey’, ‘Ilê Axé Itayle’, ‘Humpame Ayono Huntóloji’ e ‘Dendezeiro Incossi Mukumbi’, em Cachoeira, além de ‘Raiz de Ayrá’ e ‘Ilê Axé Ogunjá’ em São Félix.
“Esses terreiros receberam uma proteção ainda inédita no Brasil que é o ‘Registro Especial’ que contempla as condições simbólico-antropológicas dos terreiros e um ‘plano de salvaguarda’ com metas, objetivos, regras e ações de proteção a curto, médio e longo prazos”, explica João Carlos de Oliveira, diretor geral do IPAC. Os volumes já lançados pelo IPAC podem ser encontrados diretamente no link http://migre.me/pt99z.
Referência no Brasil como um dos mais antigos órgãos de proteção aos bens culturais no país, o IPAC promove a produção técnica e científica com a qual trabalha, incluindo livros. Alguns deles, dispõem de documentários em DVD. Mais informações na coordenação de Articulação e Difusão (Coad) do IPAC, via telefone (71) 3116-6945 e endereço coad.ipac@ipac.ba.gov.br.
Informações adicionais
Valor - ingressos a partir das 17h
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